Notícia
Confiança das famílias inverte queda e aumenta em dezembro
Em dezembro, o indicador de confiança dos consumidores subiu e travou queda que vinha desde setembro. Inquéritos do INE mostram que confiança das empresas mantém-se estabilizada.
O indicador de confiança dos consumidores aumentou em dezembro, interrompendo a queda que se registou nos três meses anteriores, com as famílias a mostrarem-se mais otimistas face à evolução da situação económica do país e do agregado.
Segundo os inquéritos de conjuntura divulgados nesta segunda-feira, 2 de janeiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a confiança das famílias recuperou em dezembro, depois de ter afundado por três meses consecutivos e de ter atingido em novembro o valor mais baixo desde maio de 2020, no início da pandemia de covid-19.
Em dezembro, de acordo com o INE, as famílias mostraram-se mais otimistas face à evolução futura da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar. E consideram agora também mais positiva a evolução passada da situação financeira do agregado familiar.
Já as perspetivas sobre a evolução futura da realização de compras importantes por parte das famílias "registaram um contributo negativo significativo". Também as opiniões das famílias sobre a evolução dos preços voltaram a diminuir em dezembro, atingindo o valor mais baixo desde outubro de 2021.
Confiança das empresas estabiliza
Os inquéritos do INE mostram também que o indicador de clima económico, que mede a confiança dos empresários, estabilizou em dezembro, mantendo a tendência dos últimos dois meses. Recorde-se que a trajetória descendente do indicador, e que vinha desde março, já tinha sido interrompida em outubro.
Os setores da indústria transformadora e do comércio aumentaram face a novembro, puxando a confiança das empresas para cima. Em sentido contrário, a construção e os serviços mostraram-se mais pessimistas em dezembro.
Por outro lado, a expectativa dos empresários da indústria, do comércio e da construção e obras públicas é de descida de preços, enquanto nos serviços a expectativa é de subida - embora a um nível inferior ao máximo da série registado em abril.