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Confiança das famílias inverte queda e aumenta em dezembro

Em dezembro, o indicador de confiança dos consumidores subiu e travou queda que vinha desde setembro. Inquéritos do INE mostram que confiança das empresas mantém-se estabilizada.

Heinz-Peter Bader/Reuters
02 de Janeiro de 2023 às 12:04
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O indicador de confiança dos consumidores aumentou em dezembro, interrompendo a queda que se registou nos três meses anteriores, com as famílias a mostrarem-se mais otimistas face à evolução da situação económica do país e do agregado.

 

Segundo os inquéritos de conjuntura divulgados nesta segunda-feira, 2 de janeiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a confiança das famílias recuperou em dezembro, depois de ter afundado por três meses consecutivos e de ter atingido em novembro o valor mais baixo desde maio de 2020, no início da pandemia de covid-19.

 

Em dezembro, de acordo com o INE, as famílias mostraram-se mais otimistas face à evolução futura da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar. E consideram agora também mais positiva a evolução passada da situação financeira do agregado familiar. 

 

Já as perspetivas sobre a evolução futura da realização de compras importantes por parte das famílias "registaram um contributo negativo significativo". Também as opiniões das famílias sobre a evolução dos preços voltaram a diminuir em dezembro, atingindo o valor mais baixo desde outubro de 2021. 

 

Confiança das empresas estabiliza

 

Os inquéritos do INE mostram também que o indicador de clima económico, que mede a confiança dos empresários, estabilizou em dezembro, mantendo a tendência dos últimos dois meses. Recorde-se que a trajetória descendente do indicador, e que vinha desde março, já tinha sido interrompida em outubro. 

 

Os setores da indústria transformadora e do comércio aumentaram face a novembro, puxando a confiança das empresas para cima. Em sentido contrário, a construção e os serviços mostraram-se mais pessimistas em dezembro. 

 

Por outro lado, a expectativa dos empresários da indústria, do comércio e da construção e obras públicas é de descida de preços, enquanto nos serviços a expectativa é de subida - embora a um nível inferior ao máximo da série registado em abril. 

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