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Cabaz de produtos não alimentares aumentou 17 euros em Portugal desde o início da guerra

A 11 de fevereiro, duas semanas antes da invasão russa, o cabaz custava 163,29 euros, e agora 180,24 euros, o que traduz um aumento de 10,7%. Entre os artigos que mais encareceram estão o gel de banho (mais 34,3%) e a espuma de barbear (30,1%).

António Pugliese
12 de Maio de 2022 às 13:28
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A guerra na Ucrânia e a inflação recorde consequente, que em Portugal atingiu os 7,2% em abril, valor mais alto em 29 anos, estão a provocar um impacto pesado nas carteiras dos portugueses, desde a escalada dos preços da energia aos aumentos dos bens alimentares.

 

Ora, de acordo com os cálculos do comparador de preços e "marketplace" KuantoKusta, o preço de um cabaz de produtos não alimentares subiu cerca de 17 euros desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, o que representa um aumento de 10,65%, totalizando cerca de 180,24 euros.

 

"A 11 de fevereiro, duas semanas antes da invasão russa, o cabaz analisado pelo KuantoKusta custava 163,29 euros, e ontem, dia 11 de maio, o mesmo cabaz encarecera 16,95 euros para um total de 180,24 euros", revela a empresa, em comunicado.

 

O cabaz elaborado pelo KuantoKusta é composto por produtos de compra recorrente como ração animal, champô, gel de banho, desodorizante, pasta de dentes, analgésicos, espuma de barbear, protetores solar e produtos de nutrição para bebés. 

 

No cabaz, as maiores subidas de preço aconteceram com o gel de banho (mais 34,32%), a espuma de barbear (30,14%), os analgésicos (27,14%), a máscara para o cabelo (27%), as lâminas de gillete para mulher (24,34%) e o desodorizante (20,83%).

 

No caso dos produtos para bebés, merecem destaque o aumento de preços das malas de maternidade (18,02%), as toalhitas e artigos para higiene (13,66%), e os produtos de nutrição para bebés (10,75%).

 

Relativamente a eletrodomésticos, os exaustores (11,54%) e fornos (11,43%) são os que registaram maiores subidas de preços, com o KuantoKusta a destacar também as placas de indução (8,59%), frigoríficos (5,59%) e arcas (4,11%).

 

Na área da tecnologia, "routers" e "modems" (32,59%), "smartphones" (10,13%), ratos para computadores (7,17%) e discos externos, "powerbanks" e carregadores (4%) registaram as maiores subidas desde o início do conflito, sinaliza o KuantoKusta.

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