Notícia
Salário médio cai 2% em termos reais
Descontando a inflação, o salário médio total caiu 2%, enquanto o salário regular recuou 2,5% no primeiro trimestre. Os dados são do INE e dizem respeito a 4,3 milhões de postos de trabalho.
Os salários não conseguiram acompanhar a inflação no primeiro trimestre do ano. Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que em termos reais o salário total médio caiu 2%, em termos homólogos.
Se considerarmos apenas a remuneração regular ou base, a quebra em termos reais é de 2,5%.
"Em termos reais, tendo como referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total média diminuiu 2,0% e tanto a regular como a base diminuíram 2,5%", explica o INE, no destaque divulgado esta quinta-feira.
Para chegar a esta conclusão, o INE está a considerar uma inflação de 4,3% até março, que terá tendência a agravar-se nos meses seguintes.
Para estes resultados contribuem variações homólogas nominais de 2,2% na remuneração média total (para 1.258 euros), de 1,7% nas componentes regulares ou habitualmente pagas (para 1.127 euros) e de 1,6% no salário base (para 1.058 euros em média, no conjunto da economia).
É que, mesmo sem olhar para a inflação, as variações nominais foram mais moderadas do que as do final do ano passado.
Em causa estão dados de fonte administrativa que abrangem 4,3 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações.
No final do ano passado, as remunerações estavam a cair 0,5% em termos reais.
Função Pública fica para trás
Olhando para os salários nominais (sem considerar a inflação) os aumentos no setor privado foram mais expressivos (3%) do que os do setor público (0,9%).
"No setor institucional das Administrações Públicas observou-se um acréscimo homólogo de 0,8% na remuneração total, que atingiu 1.667 Euros em março de 2022", explica o INE. "Neste período, a componente regular aumentou 1%", para 1.586 euros, e a remuneração base registou um aumento de 1,1%", para 1.500 euros.
"No setor privado, as remunerações aumentaram de forma mais expressiva: a remuneração total registou uma variação homóloga de 3,0%" para 1.173 euros.
Por setores, o maior aumento da remuneração total foi observado nas atividades imobiliárias (6,4%), seguido das atividades de "agricultura, produção animal, caça, flores e pesca (5,8%), enquanto nos transportes e armazenagem houve mesmo uma quebra (de 0,6%).
O mesmo aconteceu com a remuneração total do setor de eletricidade e gás, ao qual o INE atribui uma quebra de 16,3% que relaciona com um efeito base de pagamento do subsídio de Natal no primeiro trimestre do ano anterior.
Nos dois casos, como referido, a subida foi insuficiente para compensar a inflação o que significa que os salários estão em média a ter cortes reais.
Notícia atualizada
Se considerarmos apenas a remuneração regular ou base, a quebra em termos reais é de 2,5%.
Para chegar a esta conclusão, o INE está a considerar uma inflação de 4,3% até março, que terá tendência a agravar-se nos meses seguintes.
Para estes resultados contribuem variações homólogas nominais de 2,2% na remuneração média total (para 1.258 euros), de 1,7% nas componentes regulares ou habitualmente pagas (para 1.127 euros) e de 1,6% no salário base (para 1.058 euros em média, no conjunto da economia).
É que, mesmo sem olhar para a inflação, as variações nominais foram mais moderadas do que as do final do ano passado.
Em causa estão dados de fonte administrativa que abrangem 4,3 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações.
No final do ano passado, as remunerações estavam a cair 0,5% em termos reais.
Função Pública fica para trás
Olhando para os salários nominais (sem considerar a inflação) os aumentos no setor privado foram mais expressivos (3%) do que os do setor público (0,9%).
"No setor institucional das Administrações Públicas observou-se um acréscimo homólogo de 0,8% na remuneração total, que atingiu 1.667 Euros em março de 2022", explica o INE. "Neste período, a componente regular aumentou 1%", para 1.586 euros, e a remuneração base registou um aumento de 1,1%", para 1.500 euros.
"No setor privado, as remunerações aumentaram de forma mais expressiva: a remuneração total registou uma variação homóloga de 3,0%" para 1.173 euros.
Por setores, o maior aumento da remuneração total foi observado nas atividades imobiliárias (6,4%), seguido das atividades de "agricultura, produção animal, caça, flores e pesca (5,8%), enquanto nos transportes e armazenagem houve mesmo uma quebra (de 0,6%).
O mesmo aconteceu com a remuneração total do setor de eletricidade e gás, ao qual o INE atribui uma quebra de 16,3% que relaciona com um efeito base de pagamento do subsídio de Natal no primeiro trimestre do ano anterior.
Nos dois casos, como referido, a subida foi insuficiente para compensar a inflação o que significa que os salários estão em média a ter cortes reais.
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