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Bloomberg: Economistas melhoram estimativas para o PIB. Mas estão mais pessimistas para o défice

Um grupo de 25 economistas consultados pela Bloomberg actualizou as suas estimativas para a economia portuguesa. Esperam mais crescimento em 2017 e 2018 e que o desemprego desça os 10% na segunda metade deste ano. Mas o défice será superior ao previsto.

13 de Março de 2017 às 08:51
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Os economistas estão mais optimistas em relação ao crescimento do PIB português e à diminuição da taxa de desemprego em 2017 e 2018, mas menos confiantes no que respeita à evolução do défice orçamental.

Segundo uma estimativa da Bloomberg junto de 25 economistas, as previsões apontam agora para uma subida do PIB de 1,5% este ano, um valor em linha com as estimativas do Governo de António Costa e acima da anterior previsão que apontava para um crescimento de apenas 1,2%. Também para 2018, as previsões dos economistas para a subida do PIB foram revistas em alta de 1,2% para 1,3%.

A par do crescimento mais pronunciado da economia, os especialistas sondados pela agência noticiosa antecipam uma evolução mais favorável da taxa de desemprego, que deverá baixar a barreira dos 10% no segundo semestre deste ano, pela primeira vez em mais de cinco anos.

Consultados entre os dias 3 e 9 de Março, os economistas actualizaram as suas estimativas e antecipam agora uma descida constante da taxa de desemprego até ao terceiro trimestre de 2018. Depois de se fixar em 10,2% nos primeiros três meses deste ano, a taxa de desemprego deverá baixar para 9,9% entre Julho e Setembro e para 9,1% no terceiro trimestre do próximo ano.

Em média, o desemprego deverá fixar-se em 10,3%, em 2017 e 9,5% em 2018, o que compara com a anterior estimativa de 10,6% e 10%, respectivamente.

Quanto ao défice orçamental, os economistas inquiridos pela Bloomberg estão mais pessimistas, tendo piorado a sua previsão de 2,5% para 2,6%, bem acima da meta do Governo de 1,6%.

Neste estudo, os especialistas dizem ainda que a possibilidade de uma recessão nos próximos 12 meses é de apenas 15%, e que os juros da dívida portuguesa a dez anos deverão cair de forma mais ou menos constante até ao segundo trimestre de 2018, fixando-se, nessa altura, em torno de 3,2%.

Em média, a ‘yield’ associada às obrigações portuguesas no prazo de referência deverão rondar os 3,92% neste trimestre, os 3,79% entre Abril e Junho e cair para 3,65% no terceiro trimestre.

Nesta altura, os juros descem 4,2 pontos base para 4,013%. 

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