Notícia
Algarve volta a ser a região com maior crescimento económico em 2017
Em 2017, Algarve, Alentejo, Madeira e Lisboa foram as regiões que cresceram acima do PIB nacional. Norte, Centro e Açores ficaram abaixo.
O Algarve foi a região com maior crescimento económico no ano passado, ao avançar 3,5%, sobretudo devido ao crescimento do turismo, segundo dados divulgados o Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta quinta-feira, 13 de Dezembro, sobre a evolução económica por região.
Já em 2016 o Algarve tinha sido a região com maior crescimento económico, ao crescer 4,8%, mais do dobro da média nacional desse ano (que ficou nos 1,9%).
Todas as regiões viram as suas economias crescer e quatro tiveram taxas de variação superiores à média nacional. Recorde-se que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,8% no ano passado. Além do Algarve, também o Alentejo (3,2%), a Madeira (3,1%) e a Área Metropolitana de Lisboa (3%) apresentaram aumentos superiores à média nacional.
Segundo o INE, o crescimento do PIB do Algarve e da Madeira terá sido "influenciado decisivamente" pela actividade do ramo do comércio, transportes, alojamento e restauração, que apresenta "grande relevância" nas estruturas produtivas daquelas regiões, devido ao turismo. O volume da actividade turística cresce 3,8% e 4,4%, respectivamente.
Também a Área Metropolitana de Lisboa terá beneficiado da dinâmica turística, com o volume da actividade turística a aumentar 4,5%.
Já o crescimento económico do Alentejo foi influenciado pelo desempenho da indústria e energia, em especial pelo ramo da
indústria de fabricação de coque e de produtos petrolíferos, actividade com "especial importância" nesta região, descreve o INE.
Por outro lado, o Norte, o Centro (ambos 2,5%) e os Açores (2,4%) registaram crescimentos inferiores à média nacional.
Maior assimetrias no PIB per capita entre Lisboa e o Norte
Considerando as NUTS II, tanto em 2016 como em 2017, a Área Metropolitana de Lisboa foi a região que ultrapassou significativamente a média nacional, com índices de 131,6 e 131,0, respectivamente.
Embora com menor expressão, é ainda de salientar que nestes dois anos a região do Algarve superou igualmente a média nacional. As restantes NUTS II - Madeira, Alentejo, Centro e Norte - apresentaram índices inferiores à média nacional.
O Norte tem um índice cerca de 15% inferior à média do país.
Já em 2016 o Algarve tinha sido a região com maior crescimento económico, ao crescer 4,8%, mais do dobro da média nacional desse ano (que ficou nos 1,9%).
Segundo o INE, o crescimento do PIB do Algarve e da Madeira terá sido "influenciado decisivamente" pela actividade do ramo do comércio, transportes, alojamento e restauração, que apresenta "grande relevância" nas estruturas produtivas daquelas regiões, devido ao turismo. O volume da actividade turística cresce 3,8% e 4,4%, respectivamente.
Também a Área Metropolitana de Lisboa terá beneficiado da dinâmica turística, com o volume da actividade turística a aumentar 4,5%.
Já o crescimento económico do Alentejo foi influenciado pelo desempenho da indústria e energia, em especial pelo ramo da
indústria de fabricação de coque e de produtos petrolíferos, actividade com "especial importância" nesta região, descreve o INE.
Por outro lado, o Norte, o Centro (ambos 2,5%) e os Açores (2,4%) registaram crescimentos inferiores à média nacional.
Maior assimetrias no PIB per capita entre Lisboa e o Norte
Considerando as NUTS II, tanto em 2016 como em 2017, a Área Metropolitana de Lisboa foi a região que ultrapassou significativamente a média nacional, com índices de 131,6 e 131,0, respectivamente.
Embora com menor expressão, é ainda de salientar que nestes dois anos a região do Algarve superou igualmente a média nacional. As restantes NUTS II - Madeira, Alentejo, Centro e Norte - apresentaram índices inferiores à média nacional.
O Norte tem um índice cerca de 15% inferior à média do país.