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Actividade industrial na Zona Euro atinge máximo de 31 meses
O índice de gestores de compras na indústria atingiu os 52,7 em Dezembro, o valor mais elevado em 31 meses. Este é o terceiro mês consecutivo de crescimento deste indicador.
O índice de gestores de compras na indústria na Zona Euro (PMI) registou, em Dezembro, uma subida para 52,7 pontos face aos 51,6 pontos atingidos em Novembro de 2013, de acordo com os dados da Markit Economics, divulgados esta quinta-feira, dia 2 de Janeiro de 2014.
O valor atingido no último mês de 2013 é o mais elevado em 31 meses e está em linha com a estimativa preliminar, divulgada a 16 de Dezembro. Além disso, Dezembro foi o terceiro mês consecutivo em que este indicador cresceu. A contribuir para esta evolução está o papel do sector exportador dos países do euro (grupo que em Dezembro era constituído por 17 estados-membros, sendo que ontem, dia 1 de Janeiro, a Letónia, tornou-se 18º Estado-membro da Zona Euro), segmento em que os pedidos continuam a crescer com solidez.
De acordo com o comunicado da Markit Economics, o sector registou, no quarto trimestre de 2013, a melhor recuperação em dois anos e meio. “Os produtores da Zona Euro reportaram ganhos adicionais, tanto em novos pedidos como na produção, com as taxas de expansão, em Dezembro, a acelerarem" para o nível de "mais de dois anos e meio. Além disso, as taxas médias de crescimento, tanto na procura como na produção, durante o último trimestre” foram mais “elevadas do que no trimestre anterior”.
Holanda, Alemanha, Irlanda e Itália foram os países que, em Dezembro, registaram uma crescimento sólido e acelerado na actividade industrial.
O desemprego neste sector, no último mês de 2013, manteve a tendência registada em Novembro, tendo-se registado a criação de emprego em países como a Alemanha, Itália e Irlanda. Por outro lado, o desemprego caiu a um ritmo mais lento em países a Espanha e a Grécia e na França e Áustria, o emprego caiu a um ritmo mais acelerado em Dezembro.
Esta quinta-feira já foi revelador este indicador na China. Neste país, o índice passou de 50,8 para 50,5 pontos, em linha com o que era esperado pelos economistas.