Notícia
Actividade e clima económico aceleram em Junho e Julho
Novos números do INE revelam um crescimento significativo da actividade económica em Junho, reflectida no já conhecido crescimento de 1,5% do PIB no segundo trimestre. O clima económico, para o qual já há dados de Julho, apresenta um ligeiro reforço.
Os indicadores mais "finos" do Instituto Nacional de Estatística (INE) continuam a mostrar uma economia em recuperação. Segundo a síntese económica de conjuntura, publicada hoje, 19 de Agosto, o clima económico voltou a aumentar em Julho, embora "de forma ligeira", passando de 1,3% para 1,4%. Ainda assim, é suficiente para constituir o melhor resultado desde Maio de 2008, prosseguindo a "trajectória ascedente iniciada em Janeiro de 2013".
No entanto, esta melhoria não tocou todos os sectores. Pelo contrário. Apenas o comércio registou uma aceleração substancial (de 1,2 para 1,9). A construção continuou nuns muito negativos -38,4 (antes estava nos -38,6), com a indústria (-3 vs. -2,7) e os serviços (3,1 vs. 3,7) a arrefecerem. De referir que estes são indicadores qualitativos. Isto é, partem de respostas de agentes económicos.
Se olharmos para indicadores quantitativos, as notícias também são positivas. O indicador de actividade económica "aumentou expressivamente em Junho, após ter estabilizado no mês anterior", escreve o INE. Embora seja um bom resultado, ele já está reflectido no crescimento homólogo do PIB de 1,5% no segundo trimestre deste ano. A informação proveniente dos indicadores de curto prazo permite ao INE concluir que houve um crescimento da actividade na indústria e nos serviços, com mais destaque para a segunda. Na construção e obras públicas observou-se uma contracção em Junho.
Outra conclusão que é possível tirar dos dados do INE é que o crescimento do investimento no segundo trimestre - anunciada com a publicação do PIB - terá mesmo vindo quase totalmente do aumento dos stocks das empresas, uma vez que a formação bruta de capital fixo "diminuiu significativamente entre Abril e Junho", com contributos negativos de "todas as componentes" (construção, máquinas e equipamentos e equipamento de transporte). É assim interrompido o "movimento ascendente iniciado em Março de 2013".
No entanto, esta melhoria não tocou todos os sectores. Pelo contrário. Apenas o comércio registou uma aceleração substancial (de 1,2 para 1,9). A construção continuou nuns muito negativos -38,4 (antes estava nos -38,6), com a indústria (-3 vs. -2,7) e os serviços (3,1 vs. 3,7) a arrefecerem. De referir que estes são indicadores qualitativos. Isto é, partem de respostas de agentes económicos.
Outra conclusão que é possível tirar dos dados do INE é que o crescimento do investimento no segundo trimestre - anunciada com a publicação do PIB - terá mesmo vindo quase totalmente do aumento dos stocks das empresas, uma vez que a formação bruta de capital fixo "diminuiu significativamente entre Abril e Junho", com contributos negativos de "todas as componentes" (construção, máquinas e equipamentos e equipamento de transporte). É assim interrompido o "movimento ascendente iniciado em Março de 2013".