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Gaia capta 300 milhões de "investimento inteligente" até 2018

Mais de dois terços do investimento em Gaia, previsto para os próximos dois anos, vai ser realizado por privados. O autarca garante que está a "tentar seguir as pisadas" de António Costa.  

20 de Setembro de 2016 às 12:26
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A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia apresentou esta terça-feira, 20 de Setembro, um plano de investimentos cujo valor ultrapassa os 300 milhões de euros, que já estão contratualizados e que deverão estar concluídos até 2018. 

 

Concentrados no centro histórico da cidade, estes investimentos vão gerar cerca de 3.000 postos de trabalho directos e indirectos, segundo as contas apresentadas pelo autarca, Eduardo Vítor Rodrigues. "Tentámos que este quadro fosse selectivo. Nem todo o investimento é bom por si só, é preciso que ele seja sustentável e inteligente", frisou. 

 

Mais de dois terços - 221 milhões de euros- do montante total incluído no denominado Quadro de Investimento Inteligente Gaia 2016/2018 vai ser investido por privados. Há projectos culturais e de lazer, a instalação de indústrias criativas e também novos espaços de armazenagem e produção de vinho do Porto, além da adaptação de alguns já existentes, com o autarca a valorizar a "preservação da função produtiva" numa zona muito marcada pelas caves, que receberam um milhão de visitantes em 2015. 

 

No entanto, a maior fatia do investimento privado (não detalhado) vai para a aposta na "hotelaria de excelência". No total, já estão ou vão começar a ser construídas cinco unidades de cinco estrelas e três outras na categoria de quatro estrelas. A oferta no concelho vai aumentar em 700 novos quartos e 1.300 novas camas. Além dos hotéis, há dez novos projectos mais pequenos na área do alojamento turístico, como hostels, e restauração.

 

Entre dinheiro aplicado pela Câmara, pela administração central e fundos captados no Portugal 2020, o investimento público vai rondar os cem milhões de euros. No plano apresentado esta manhã está a reabilitação de espaços emblemáticos, como o Mercado da Beira-Rio ou o Jardim do Morro (que começa no próximo mês), a instalação de caminhos pedonais e de escadas rolantes no centro histórico, a reorganização de trânsito ou o estacionamento à cota alta.

 

Perante António Costa, o socialista Eduardo Vítor Rodrigues - sucedeu em 2013 a Luís Filipe Menezes na liderança do município nortenho - disse acreditar que este valor é "catalisador para o investimento privado", falando numa "relação virtuosa". Dirigindo-se em primeiro-ministro, garantiu que em Gaia está a "tentar seguir-lhe as pisadas" e a fazer um "esforço inspirado no seu trabalho brilhante" à frente do Governo. 

 

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