Notícia
Portugueses são dos europeus que consomem menos energia e fazem menos lixo
Segundo estatísticas divulgadas hoje pelo Pordata, que passa a ter um capítulo sobre "Ambiente, Energia e Território", Portugal é "o segundo país da União Europeia cujas famílias consomem menos energia final 'per capita'", com 281 quilogramas equivalentes de petróleo, cerca de metade da média da União Europeia (551) e muito abaixo dos que mais consomem, os finlandeses (1.020).
05 de Junho de 2021 às 11:27
Os cidadãos portugueses são dos europeus que menos lixo produzem e menos energia consomem, segundo estatísticas ambientais hoje divulgadas pelo portal estatístico Pordata, que assinala assim o Dia Mundial do Ambiente.
Segundo o Pordata, que passa a ter um capítulo sobre "Ambiente, Energia e Território", Portugal é "o segundo país da União Europeia cujas famílias consomem menos energia final 'per capita'", com 281 quilogramas equivalentes de petróleo, cerca de metade da média da União Europeia (551) e muito abaixo dos que mais consomem, os finlandeses (1.020).
No que toca aos resíduos, a produção 'per capita' de resíduos de atividades económicas e agregados familiares em Portugal é a terceira menor dos 27, apesar de ter vindo a aumentar, exceto nos anos de crise entre 2010 e 2013.
De acordo com os números do Pordata, a produção de resíduos municipais em 2019 foi de 5,2 toneladas 'per capita', enquanto a média da União Europeia foi 224,5.
Por outro lado, em Portugal há das mais baixas taxas de reutilização de materiais em novas cadeias de valor, situando-se nos 2,2%, face a uma média europeia de 11,9%.
Apenas 8,2% dos alimentos produzidos em Portugal em 2019 vieram de áreas de agricultura biológica, que cresceram de 5,5% em 2012.
Apontando ao Acordo de Paris para limitação do aquecimento global, o Pordata destaca que o compromisso das nações contribuírem 100 mil milhões de dólares por ano até 2020 para ajudar os países de menos rendimento a limitarem as suas emissões poluentes está fora de alcance.
A contribuição portuguesa, salienta, é cada vez menor, começando com 9,5 milhões de euros em 2014 e ficando-se nos 900 mil euros em 2019.
O Pordata destaca que 85% dos portugueses é servido por estações de tratamento de águas residuais com tratamento secundário, incluindo a remoção de material orgânico, uma percentagem que triplicou entre 2002 (27%) e 2017 e constitui o segundo maior nível de evolução nos 20 países europeus que reportaram dados.
Um reflexo dessa melhoria é o facto de 96% de todas as praias da costa portuguesa terem - em dados de 2019 - qualidade de água excelente, acima da média da UE (88,4%), bem como 76,7% das águas balneares do interior.
Segundo o Pordata, que passa a ter um capítulo sobre "Ambiente, Energia e Território", Portugal é "o segundo país da União Europeia cujas famílias consomem menos energia final 'per capita'", com 281 quilogramas equivalentes de petróleo, cerca de metade da média da União Europeia (551) e muito abaixo dos que mais consomem, os finlandeses (1.020).
De acordo com os números do Pordata, a produção de resíduos municipais em 2019 foi de 5,2 toneladas 'per capita', enquanto a média da União Europeia foi 224,5.
Por outro lado, em Portugal há das mais baixas taxas de reutilização de materiais em novas cadeias de valor, situando-se nos 2,2%, face a uma média europeia de 11,9%.
Apenas 8,2% dos alimentos produzidos em Portugal em 2019 vieram de áreas de agricultura biológica, que cresceram de 5,5% em 2012.
Apontando ao Acordo de Paris para limitação do aquecimento global, o Pordata destaca que o compromisso das nações contribuírem 100 mil milhões de dólares por ano até 2020 para ajudar os países de menos rendimento a limitarem as suas emissões poluentes está fora de alcance.
A contribuição portuguesa, salienta, é cada vez menor, começando com 9,5 milhões de euros em 2014 e ficando-se nos 900 mil euros em 2019.
O Pordata destaca que 85% dos portugueses é servido por estações de tratamento de águas residuais com tratamento secundário, incluindo a remoção de material orgânico, uma percentagem que triplicou entre 2002 (27%) e 2017 e constitui o segundo maior nível de evolução nos 20 países europeus que reportaram dados.
Um reflexo dessa melhoria é o facto de 96% de todas as praias da costa portuguesa terem - em dados de 2019 - qualidade de água excelente, acima da média da UE (88,4%), bem como 76,7% das águas balneares do interior.