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Paulo Ferrão: "Importância ambiental dos resíduos vai aumentar"
Paulo Ferrão é o director nacional do Programa MIT-Portugal. É Professor Catedrático do IST e um co-fundador do IN +, Centro de Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento.
19 de Janeiro de 2016 às 07:30
Paulo Ferrão é o director nacional do Programa MIT-Portugal. É Professor Catedrático do IST e um co-fundador do IN +, Centro de Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento. Tem um doutoramento em Engenharia Mecânica e uma graduação em Gestão Estratégica no Contexto da Inovação. É especialista em Sistemas Sustentáveis de Energia e Ecologia Industrial.
Qual tem sido o papel da Universidade na investigação e desenvolvimento na reciclagem e da gestão de resíduos?
A universidade tem participado muito activamente na área da reciclagem e da gestão de resíduos, a vários níveis, como seja na elaboração e validação de modelos técnico-económicos dos processos unitários de reciclagem, da modelação económica do sector, da análise das melhores práticas e no desenho de soluções inovadoras. Estes desenvolvimentos têm dado suporte a organizações do sector, a sociedades gestoras de equipamentos em fim de vida, e mesmo de suporte ao estabelecimento de políticas públicas, como é exemplo a recente colaboração na Plano Nacional de Gestão de Resíduos e no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU).
Qual é a importância económica e ambiental destes sectores e qual pode ser a sua importância no futuro?
A importância ambiental do sector dos resíduos é óbvia, pela natureza da actividade e a sua importância económica, a qual é muito significativa no presente, por exemplo só nos resíduos urbanos é de cerca de 500 milhões de euros, tenderá a aumentar no futuro face ao novo referencial europeu que dá prioridade ao estabelecimento de uma "economia circular".
Qual é a sua opinião em relação à dinâmica empresarial nestes sectores? É necessário mais empreendedorismo?
A exigência crescente inerente à dinâmica das metas a que o sector está sujeito, por exemplo em matéria do melhor aproveitamento do resíduo enquanto recurso essencial ao funcionamento da economia exige mas também motiva o aparecimento de novas soluções tecnológicas e de novos modelos de negócios que se constituem como um mecanismo de promoção do empreendedorismo. Deve-se esperar um grande dinamismo do sector nesta área nos próximos anos.
Qual é a sua opinião sobre o Ponto Verde Open Innovation?
O Ponto Verde Open Innovation, enquanto mecanismo de aglutinação de investigadores, investidores, associações sectoriais, empresas e universidades, pode ser uma chave para acelerar o crescimento de empresas que promovam o crescimento verde, pois inclui todas as componentes desde a I&D ao cliente final, o que facilita a viabilização de soluções inovadoras e a criação de valor acrescentado na economia.
Qual tem sido o papel da Universidade na investigação e desenvolvimento na reciclagem e da gestão de resíduos?
A universidade tem participado muito activamente na área da reciclagem e da gestão de resíduos, a vários níveis, como seja na elaboração e validação de modelos técnico-económicos dos processos unitários de reciclagem, da modelação económica do sector, da análise das melhores práticas e no desenho de soluções inovadoras. Estes desenvolvimentos têm dado suporte a organizações do sector, a sociedades gestoras de equipamentos em fim de vida, e mesmo de suporte ao estabelecimento de políticas públicas, como é exemplo a recente colaboração na Plano Nacional de Gestão de Resíduos e no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU).
A importância ambiental do sector dos resíduos é óbvia, pela natureza da actividade e a sua importância económica, a qual é muito significativa no presente, por exemplo só nos resíduos urbanos é de cerca de 500 milhões de euros, tenderá a aumentar no futuro face ao novo referencial europeu que dá prioridade ao estabelecimento de uma "economia circular".
Qual é a sua opinião em relação à dinâmica empresarial nestes sectores? É necessário mais empreendedorismo?
A exigência crescente inerente à dinâmica das metas a que o sector está sujeito, por exemplo em matéria do melhor aproveitamento do resíduo enquanto recurso essencial ao funcionamento da economia exige mas também motiva o aparecimento de novas soluções tecnológicas e de novos modelos de negócios que se constituem como um mecanismo de promoção do empreendedorismo. Deve-se esperar um grande dinamismo do sector nesta área nos próximos anos.
Qual é a sua opinião sobre o Ponto Verde Open Innovation?
O Ponto Verde Open Innovation, enquanto mecanismo de aglutinação de investigadores, investidores, associações sectoriais, empresas e universidades, pode ser uma chave para acelerar o crescimento de empresas que promovam o crescimento verde, pois inclui todas as componentes desde a I&D ao cliente final, o que facilita a viabilização de soluções inovadoras e a criação de valor acrescentado na economia.