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Costa admite limitar descargas das celuloses no Tejo

Primeiro-ministro compromete-se a alterar as licenças das descargas da indústria da pasta de papel para travar poluição no rio Tejo.

Primeiro-Ministro António Costa no debate quinzenal da Assembleia da República Lusa
01 de Fevereiro de 2018 às 17:40
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O primeiro-ministro, António Costa, comprometeu-se esta quinta-feira, no parlamento, a limitar as descargas das celuloses no rio Tejo, que nos últimos dias tem sido afectado por descargas poluentes na zona de Abrantes.

Foi esta a resposta de Costa às críticas da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, que durante o debate quinzenal exigiu ao primeiro-ministro "uma palavra muito forte para travar a produção das celuloses cujos efluentes não são tratados e são comprovadamente culpados pela situação" no rio Tejo.

Catarina Martins questionou ainda o governante se a redução da produção da indústria da celulose por dez dias não poderá ser meramente "cosmética". Mas António Costa garantiu tratar-se de uma "medida cautelar que terá necessariamente continuidade se não tiver alteração". O chefe do Governo responsabiliza as descargas dos efluentes da indústria da pasta de papel pela poluição do rio Tejo na zona de Abrantes. António Costa revelou que neste momento "o rio tem um caudal inferior à capacidade de tratamento dos poluentes".

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