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Troika só regressa a Portugal depois de acordo entre partidos

Primeiro-ministro tinha convidado o líder do PS a sentar-se à mesa da troika esta semana, mas não está prevista a deslocação dos responsáveis do BCE, Comissão Europeia e FMI a Lisboa.

Reuters
Negócios 15 de Julho de 2013 às 12:46
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Os representantes da "troika" não têm qualquer intenção de ir a Lisboa enquanto decorrem as negociações entre PSD, CDS e PS, ao contrário do que o próprio primeiro-ministro avançou no decorrer do debate do Estado da Nação na Assembleia da República na última sexta-feira, noticia a Rádio Renascença esta segunda-feira.

 

Citando uma fonte europeia, a estação de rádio adianta que não está prevista qualquer deslocação da troika a Lisboa e que esta “não faz sentido” se não houver um acordo entre os três partidos.

 

O Governo português solicitou o adiamento da oitava avaliação ao programa de ajustamento de Portugal, que terá início no final de Agosto, e será efectuado em conjunto com a nova avaliação. O Executivo de Passos Coelho terá ainda assim solicitado que os responsáveis da troika se deslocassem a Lisboa esta semana, mas tal pretensão terá sido descartada pelos credores internacionais.

 

O PSD, PS e CDS tiveram no Domingo a primeira reunião de negociações para responder ao repto do Presidente da República, para ser encontrado um compromisso de salvação nacional, tendo decidido fixar um prazo de uma semana para que seja encontrada uma solução.

 

Só se esses contactos produzirem resulta é que os elementos da troika podem regressar à capital portuguesa para aferir os termos do entendimento alcançado e a sua compatibilização com os compromissos internacionais assumidos pelos país, refere a Renascença.

 

No debate do estado da Nação, na sexta-feira, Passos Coelho afirmou a pretensão de “aproveitar a vinda dos chefes de missão na próxima semana para que eles tenham a oportunidade para realizar com os partidos da maioria e o PS um encontro que nos permita determinar o chão que nos permita cumprir o pedido do Presidente da República e saber que condições é preciso para encerrar com êxito o programa.” 

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