Jorge de Sena é uma figura heterodoxa do país, quase um estrangeiro das nossas Letras, a que não será alheio o longo exílio nas suas últimas décadas de vida e a sua inclemência para com a pátria e as suas gentes, especialmente as elites, que zurziu com violência, raiva e desprezo. Cresceu e fez-se homem no bafio do Estado Novo, e de Portugal gabava os amigos que aqui fizera e praticamente mais nada.

É um cliché...