€107.260

Volvo XC90 D5 AWD First Edition

Edição limitada a 1927 unidades

Motor: D5, 4 cilindros em linha, 16 válvulas, gasóleo, 'common rail', injecção directa , turbo, dianteiro transversal, alumínio
Cilindrada: 1.969cc
Potência máx.: 225cv às 4.250rpm
Binário: 470Nm 1.750-2.500rpm
Velocidade máxima: 220km/h
Aceleração 0-100km/h: 7,8 seg.
Tracção: integral (4x4)
Transmissão: auto 8 velocidades
Consumo urbano: n.d.
Consumo extra-urbano: n.d.
Consumo combinado: 5,8l/100km
Emissões CO2: 152g/km (Euro V)

A nova geração do utilitário-desportivo "premium" Volvo XC90, que substitui a anterior lançada em 2002, foi revelada esta semana em Estocolmo num evento à escala mundial. O novo modelo é uma peça fundamental na estratégia da marca sueca para duplicar as suas vendas e alcançar as 800 mil unidades/ano em 2020.

Apesar da sua chegada aos mercados estar prevista apenas para Abril de 2015, a comercialização do XC90 arranca já em Setembro, através da Internet, onde vai ser disponibilizada uma edição especial limitada a 1.927 unidades com todas as especificações, designada First Edition, por 107.260 euros. A partir de Dezembro, a Volvo aceita encomendas para as várias versões do XC90. A variante de entrada de gama tem no nosso país um preço indicativo de 60 mil euros.

Com um design totalmente novo, o XC90 é o primeiro Volvo a integrar a nova plataforma SPA (Scalable Product Architecture) da marca, que abre um leque de possibilidades mais alargado em termos de design, e melhora, segundo o construtor, as características de condução. Além disso, permite a inclusão dos mais recentes dispositivos de segurança e tecnologias conectadas a bordo, aumentando simultaneamente o espaço. O chassis e a suspensão são novos e integram componentes específicos feitos de material compósito, que melhoram a dinâmica. A suspensão pneumática está disponível como opção. No total, o XC90 é mais leve 125kg que o antecessor.

Esteticamente, o novo porta-estandarte da Volvo distingue-se pela dianteira musculada, com uma nova grelha de maiores dimensões e barras verticais e os novos grupos ópticos, que integram as luzes diurnas com a configuração do "martelo de Thorn". Esta será também a linguagem de design dos futuros modelos da marca

Atrás, os farolins têm novo desenho e contornam, como no anterior modelo, as extremidades do portão de abertura automática, e que pode agora também ser accionado com um movimento do pé sob o pára-choques.

No habitáculo, com capacidade para sete pessoas dispostas em três filas de assentos, o ambiente é luxuoso com materiais e acabamentos de qualidade artesanal. Destaque para a consola central, de onde desapareceu a maioria dos botões que foi substituída por um ecrã táctil, semelhante a um iPad, que controla todas as funções do veículo, e é compatível com os sistemas IOS da Apple e Android

Como era de prever, ou não fosse o XC90 um produto "made in Sweden", a marca aposta forte no capítulo da segurança, propondo de série, em todas as versões, um pacote de equipamento muito completo e sofisticado, que inclui duas tecnologias pioneiras à escala mundial: a protecção para saídas de estrada e a travagem automática para cruzamentos. Além disso, todas as funções de travagem automática, que a Volvo designa por "City Safety", passam a fazer parte do equipamento de série do XC90.

Eléctrico "plug-in" T8
A gama de motorizações que a marca designa por "DriveE" compreende duas opções Diesel, duas a gasolina e uma versão híbrida "plug-in", com potências entre os 190 e os 400cv. Todos são de quatro cilindros e estão sobrealimentados.

Nos Diesel, a Volvo propõe o biturbo D5 de 225cv e 470Nm, para o qual anuncia um consumo de cerca de 6,0 litros aos 100 km, e o turbo D4 de 190cv e 400Nm, com um consumo de aproximadamente 5,0 l/100 km.

A gasolina, as alternativas são o turbo T6 de 320cv de potência e 400Nm de binário máximo e o T5 de 245cv e 350Nm.

A grande novidade é, no entanto, o novo híbrido "plug-in" de 400cv potência e 640Nm de binário, que adopta a designação T8 Twin Engine. Dotada de tracção às quatro rodas, esta versão combina um motor a gasolina de 320cv (o mesmo do T6) e outro eléctrico de 80cv (60kW) e emite apenas 60g/km de CO2. A autonomia em modo eléctrico é de cerca de 40 quilómetros.

Negócios em Estocolmo, a convite da Volvo Car Portugal