Notícia
Tallinn: Um conto de fadas transformado em realidade
À primeira vista, parece uma cidade que alguém imaginou e desenhou de propósito para parecer bonita. A capital da Estónia soube preservar exemplarmente o seu património e, por isso, não é de estranhar que o visitante se apaixone.
16 de Julho de 2017 às 10:00
Entrar numa qualquer das portas de Tallinn é quase como embarcar num verdadeiro conto de fadas, viver uma qualquer fantasia. A capital da Estónia nasceu num pequeno aglomerado totalmente muralhado e esse património nunca se perdeu, com edifícios que têm mais de 500 anos de existência e que os governantes souberam manter, exemplarmente, até aos dias de hoje.
É por isso que a Praça de Raekoja, o coração da cidade, nos deixa boquiabertos: tudo é deslumbrante, e apesar de as esplanadas terem invadido o local e serem às centenas, os turistas param para admirar a arquitectura típica, em alguns casos do século XIII. Todo o centro se percorre a pé, mesmo havendo um elevado número de automóveis. A zona muralhada é pequena e consegue ver-se tudo em apenas dois dias, mesmo sabendo que há quem passe ali semanas, só para apreciar o ambiente de tranquilidade.
Entre as principais atracções pode, por exemplo, subir-se à torre da Câmara Municipal, para ter uma visão do centro da cidade. Imperdível é igualmente a torre da igreja de Santo Olavo, construída em 1219 e do alto da qual (tem 127 metros de altura) se tem uma panorâmica sobre as outras torres e sobre os telhados da cidade. Outro dos símbolos da cidade é mais uma igreja, desta vez ortodoxa, a Catedral de Alexander Nevsky, que domina toda a parte alta de Toompea, na cidade medieval. Aliás, há naquela zona dois miradouros, que permitem fotografias interessantes.
Fora do centro histórico de Tallinn, não há muito para explorar. A não ser talvez o Palácio de Kadriorg, mandado construir em 1718 pelo czar Pedro da Rússia, com uma grande ostentação, própria da época. Fica localizado a nordeste da cidade, embora a apenas três quilómetros da porta de Viru, na cidade velha, incluído num parque fantástico com mais de 90 hectares, aproveitado pelos locais para passear ou fazer algum exercício físico. Esta zona tem também antigas "villas", de famílias ricas que ali tinham casas de férias há dois séculos, e que foram cuidadosamente mantidas ao longo dos anos.
Finalmente, há ainda o distrito de Kalamaja, a norte da cidade antiga, sobre o qual há quem diga ser a zona mais antiga de toda a Estónia, habitada desde antes do século XIV por pescadores. O próprio nome "kalamaja" significa literalmente "casa do peixe". Merece também uma visita, quanto mais não seja para apreciar os edifícios históricos.
Como ir
Não há voos directos de Portugal para a Estónia, pelo que quem estiver interessado em visitar o país é obrigado a fazer uma escala numa outra cidade europeia, com preços a partir dos 250 euros numa companhia de bandeira.
Indicações úteis
Tudo ficou mais fácil desde que a Estónia adoptou o euro como moeda oficial. Basta o Cartão do Cidadão para entrar no país e quase todos falam inglês. A rede de transportes na capital é muito boa, apesar de ser possível caminhar, dada a sua dimensão.
Onde ficar
Os preços variam um pouco para os hotéis que se encontram no interior da cidade medieval, dentro da muralha, ou lá fora. Há ofertas para todos os gostos, dependendo do nível de conforto, embora o custo de vida seja ligeiramente inferior ao português.
É por isso que a Praça de Raekoja, o coração da cidade, nos deixa boquiabertos: tudo é deslumbrante, e apesar de as esplanadas terem invadido o local e serem às centenas, os turistas param para admirar a arquitectura típica, em alguns casos do século XIII. Todo o centro se percorre a pé, mesmo havendo um elevado número de automóveis. A zona muralhada é pequena e consegue ver-se tudo em apenas dois dias, mesmo sabendo que há quem passe ali semanas, só para apreciar o ambiente de tranquilidade.
Entre as principais atracções pode, por exemplo, subir-se à torre da Câmara Municipal, para ter uma visão do centro da cidade. Imperdível é igualmente a torre da igreja de Santo Olavo, construída em 1219 e do alto da qual (tem 127 metros de altura) se tem uma panorâmica sobre as outras torres e sobre os telhados da cidade. Outro dos símbolos da cidade é mais uma igreja, desta vez ortodoxa, a Catedral de Alexander Nevsky, que domina toda a parte alta de Toompea, na cidade medieval. Aliás, há naquela zona dois miradouros, que permitem fotografias interessantes.
Fora do centro histórico de Tallinn, não há muito para explorar. A não ser talvez o Palácio de Kadriorg, mandado construir em 1718 pelo czar Pedro da Rússia, com uma grande ostentação, própria da época. Fica localizado a nordeste da cidade, embora a apenas três quilómetros da porta de Viru, na cidade velha, incluído num parque fantástico com mais de 90 hectares, aproveitado pelos locais para passear ou fazer algum exercício físico. Esta zona tem também antigas "villas", de famílias ricas que ali tinham casas de férias há dois séculos, e que foram cuidadosamente mantidas ao longo dos anos.
Finalmente, há ainda o distrito de Kalamaja, a norte da cidade antiga, sobre o qual há quem diga ser a zona mais antiga de toda a Estónia, habitada desde antes do século XIV por pescadores. O próprio nome "kalamaja" significa literalmente "casa do peixe". Merece também uma visita, quanto mais não seja para apreciar os edifícios históricos.
Como ir
Não há voos directos de Portugal para a Estónia, pelo que quem estiver interessado em visitar o país é obrigado a fazer uma escala numa outra cidade europeia, com preços a partir dos 250 euros numa companhia de bandeira.
Indicações úteis
Tudo ficou mais fácil desde que a Estónia adoptou o euro como moeda oficial. Basta o Cartão do Cidadão para entrar no país e quase todos falam inglês. A rede de transportes na capital é muito boa, apesar de ser possível caminhar, dada a sua dimensão.
Onde ficar
Os preços variam um pouco para os hotéis que se encontram no interior da cidade medieval, dentro da muralha, ou lá fora. Há ofertas para todos os gostos, dependendo do nível de conforto, embora o custo de vida seja ligeiramente inferior ao português.