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Rui Sousa-Silva: “Resvalamos sempre para a nossa ‘persona’ linguística”

Rui Sousa-Silva é uma espécie de “agente CSI” para texto. Observa as palavras, a construção de frases, a pontuação; analisa todos os detalhes da linguagem. Procura pistas para chegar a eventuais criminosos. “A linguagem identifica-nos”, sublinha o investigador do Centro de Linguística da Universidade do Porto, que tem trabalhado na análise de autoria, deteção de plágio e cibercrime.
Lúcia Crespo e Paulo Duarte - fotografia 07 de Maio de 2021 às 11:00

A linguística forense ainda esbarra em preconceitos, mas Rui Sousa-Silva está a puxar pela notoriedade da área. Poderá ser apontado como uma espécie de "agente CSI" para texto. É investigador do Centro de Linguística da Universidade do Porto (CLUP) e tem desenvolvido o seu trabalho nas áreas de análise de autoria, deteção de plágio e cibercrime. Doutorou-se em Linguística Aplicada pela Aston University, em Birmingham, onde conheceu Malcolm Coulthard, um dos grandes nomes desta disciplina, com quem coedita a revista "Language and Law", da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Estudioso do fenómeno das "fake news", Rui Sousa-Silva integra a rede de investigação LITHME - Language in the Human Machine Era, projeto europeu que analisa o passado, o presente e o futuro da interação entre a linguagem e a tecnologia.

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