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Ricardo Bak Gordon: “A cidade tem de continuar a ter vida além do ócio”
“Estende-se um tapete vermelho a tudo o que seja virado para o ócio. Retiram-se todas as actividades portuárias do centro da cidade só para andar a passear de bicicleta. Retiram-se as universidades do centro para as colocar num ‘campus’ no Alto da Ajuda. Depois tiram-se os hospitais... Valorizamos sempre o ócio acima de tudo e o trabalho vai perdendo importância no tecido da cidade”, sublinha o arquitecto português Ricardo Bak Gordon.
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Ricardo Bak Gordon herdou o apelido dos avós judeus que vieram da Lituânia para Portugal nos anos 1920. Através deles, o arquitecto português nascido em 1967 ganhou uma consciência particular daquilo que pode ser o mal entre os vivos, e essa ideia do mal entre os vivos pode ser um trauma, mas é também uma aprendizagem e um alerta, como diz.