Notícia
Raquel Freire: Portugal não está, de todo, parado
Ela fez parte da organização do protesto da Geração à Rasca de 12 de Março de 2011. Com um arquivo vivo de filmagens, a cineasta e activista Raquel Freire lançou "Dreamocracy", um documentário feito em conjunto com a realizadora francesa Valérie Mitteau. Um filme que dá voz à voz de Idalina e acompanha os activistas João Labrincha e Pedro Santos, também eles organizadores do M12M e co-criadores do projecto Academia Cidadã. O documentário de Raquel acompanha a busca, a sua e a de outros, de novas formas de fazer política e está a circular por cineclubes e escolas ao longo do país. Com espaços de debate pelo meio. "Precisamos de ter consciência que a democracia não é apenas votar de quatro em quatro anos", diz a activista nascida no Porto, realizadora de filmes como "Vida Queima" e autora do romance "Trans Iberic Love".
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O cinema, sobretudo o documentário, tem uma função fundamental: mostrar o mundo e os mundos que não são visíveis na televisão. Quando queremos saber o que aconteceu antes da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, não vemos os filmes que, na altura, foram os grandes sucessos, nem lemos os autores que eram considerados os grandes. Lemos Brecht, lemos os pensadores que criticavam o que
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