Notícia
Plataforma independente da relojoaria de luxo
Os criadores independentes de relógios de luxo contam agora com um local digital de partilha dos seus métodos de trabalho e de valorização das suas peças.
13 de Janeiro de 2018 às 09:00
Como assiduamente é dado conta neste humilde espaço, o mercado global da relojoaria de luxo não regista nenhum sinal de abrandamento desde o princípio de 2017. Depois de um ano difícil em 2016, a relojoaria registou um aumento das vendas em todos os sectores. Para dar conta de algumas estatísticas, a indústria suíça, que lidera o segmento de luxo, registou um aumento de 4% de vendas em 2017 e os relatórios dos principais analistas do sector, como é o caso do Market Insider, apostam, para 2018, num crescimento de 2,8%.
Não desprezando, de modo algum, os fundamentais numéricos, ao investidor importará talvez conhecer os modos como as marcas de luxo tentam diferenciar as suas peças, para fundamentar o valor e obter um preço "premium". Interligam-se, neste momento, várias estratégias, todas elas interessantes para quem investe. Uma primeira relaciona-se com a inovação de mecanismos e de materiais, que se cruza, maioritariamente, com uma linha assente na procura de novos padrões estéticos e funcionais, ao nível do design das peças.
Uma segunda relaciona-se com o uso de materiais topo de gama, criando edições extremamente limitadas e exclusivas, procurando assim garantir a diferença através da limitação do produto.
Uma terceira linha, porventura a mais interessante, mas este é apenas um juízo pessoal, é a dos relojoeiros independentes. No essencial, estamos a falar de pequenas casas criativas, geralmente assentes em um ou dois mestres relojoeiros, que, libertos das directrizes estéticas e comerciais das grandes marcas, ganham extrema latitude para criar.
O domínio da arte, associado à capacidade de aquisição de mecanismos e peças de elevada qualidade, permite-lhes criar relógios de elevado nível técnico, mas, igualmente, com padrões estéticos de ruptura. No fundo, são criações verdadeiramente alternativas, que têm sido reconhecidas pela indústria, mas também pelo mercado, já que os preços, geralmente altos, não têm afastado investidores e coleccionadores.
Normalmente, os independentes estabelecem canais de venda exclusivos, mas recentemente surgiu no mercado uma plataforma virtual agregadora. A Skolorr, www.skolorr.com, aposta exactamente na reunião e exibição das peças de algumas dezenas de relojoeiros independentes, no segmento de preço compreendido entre os 5 mil e os 60 mil euros. Querendo afirmar-se como um parceiro na visibilidade dos independentes, e não apenas como um nó de venda, a Skolorr mostra os seus critérios de curadoria, e assenta o seu modelo na informação, tanto sobre as peças, como sobre a sua criação. Será, sem dúvida, um ponto de observação importante para os que se importam com este mercado.
Nota ao leitor: Os bens culturais, também classificados como bens de paixão, deixaram de ser um investimento de elite, e a designação inclui hoje uma panóplia gigantesca de temas, que vão dos mais tradicionais, como a arte ou os automóveis clássicos, a outros totalmente contemporâneos, como são os têxteis, o mobiliário de design ou a moda. Ao mesmo tempo, os bens culturais são activos acessíveis e disputados em mercados globais extremamente competitivos. Semanalmente, o Negócios irá revelar algumas das histórias fascinantes relacionadas com estes mercados, partilhando assim, de forma independente, a informação mais preciosa.
Não desprezando, de modo algum, os fundamentais numéricos, ao investidor importará talvez conhecer os modos como as marcas de luxo tentam diferenciar as suas peças, para fundamentar o valor e obter um preço "premium". Interligam-se, neste momento, várias estratégias, todas elas interessantes para quem investe. Uma primeira relaciona-se com a inovação de mecanismos e de materiais, que se cruza, maioritariamente, com uma linha assente na procura de novos padrões estéticos e funcionais, ao nível do design das peças.
Uma terceira linha, porventura a mais interessante, mas este é apenas um juízo pessoal, é a dos relojoeiros independentes. No essencial, estamos a falar de pequenas casas criativas, geralmente assentes em um ou dois mestres relojoeiros, que, libertos das directrizes estéticas e comerciais das grandes marcas, ganham extrema latitude para criar.
O domínio da arte, associado à capacidade de aquisição de mecanismos e peças de elevada qualidade, permite-lhes criar relógios de elevado nível técnico, mas, igualmente, com padrões estéticos de ruptura. No fundo, são criações verdadeiramente alternativas, que têm sido reconhecidas pela indústria, mas também pelo mercado, já que os preços, geralmente altos, não têm afastado investidores e coleccionadores.
Normalmente, os independentes estabelecem canais de venda exclusivos, mas recentemente surgiu no mercado uma plataforma virtual agregadora. A Skolorr, www.skolorr.com, aposta exactamente na reunião e exibição das peças de algumas dezenas de relojoeiros independentes, no segmento de preço compreendido entre os 5 mil e os 60 mil euros. Querendo afirmar-se como um parceiro na visibilidade dos independentes, e não apenas como um nó de venda, a Skolorr mostra os seus critérios de curadoria, e assenta o seu modelo na informação, tanto sobre as peças, como sobre a sua criação. Será, sem dúvida, um ponto de observação importante para os que se importam com este mercado.
Nota ao leitor: Os bens culturais, também classificados como bens de paixão, deixaram de ser um investimento de elite, e a designação inclui hoje uma panóplia gigantesca de temas, que vão dos mais tradicionais, como a arte ou os automóveis clássicos, a outros totalmente contemporâneos, como são os têxteis, o mobiliário de design ou a moda. Ao mesmo tempo, os bens culturais são activos acessíveis e disputados em mercados globais extremamente competitivos. Semanalmente, o Negócios irá revelar algumas das histórias fascinantes relacionadas com estes mercados, partilhando assim, de forma independente, a informação mais preciosa.