Notícia
Victor Gama: Nós somos a natureza
No Jardim de Inverno do Teatro São Luiz, Victor Gama movimenta-se entre pessoas e entre instrumentos que são como pessoas: com memória. Compositor angolano, é mais do que um músico, é um contador de histórias. Cria os seus próprios instrumentos. São esculturas sonoras. Até dia 15, podem ser vistas e tocadas por qualquer visitante. Hoje à noite apresenta a peça Vela 6911, que o levou à Antárctida atrás de uma mulher, de uma viagem e de um teste nuclear secreto.
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Depois da entrevista, tocou um pouco de um instrumento de percussão que reconfigura a pegada de um tigre e que evoca a história de um tigre em fuga, refugiado num museu. Não perguntámos se a história era verdadeira ou falsa, não era importante; importante era que cada toque fosse uma lembrança de que somos a terra que pisamos e que deixamos, nós, também, enormes pegadas.