Notícia
Maria do Céu Guerra: “Mas que vida louca é esta que tenho vivido?!”
“Às vezes julgo que sonho coisas, que essas coisas não aconteceram”. Mas aconteceram. Um dia, a atriz e encenadora Maria do Céu Guerra sonhou que estava numa terra pequenina cheia que quadras populares. Outra vez sonhou que se tinha escondido debaixo de uma cama do Hospital de Santa Maria. A fundadora do teatro A Barraca, que tem tido uma vida encantadoramente louca, recebeu este ano o Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural.
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Por gostar tanto do mar, até sonhou ser marinheira, mas o avô dizia-lhe: gaivotas e mulheres em barcos dão azar. Hoje, Maria do Céu Guerra continua a precisar de água à sua volta. "Sinto-me absolutamente seca quando fico muito tempo sem ver o mar." Se não vê o mar, olha para o rio, logo ali no Largo de Santos, em Lisboa, junto ao teatro A Barraca, companhia que fundou e que herdou o nome e parte do espírito do grupo itinerante La ...
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