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Esconder a etnia para ter emprego: a opção de muitos ciganos

Ser médico, gestor, político ou ator já não é algo inacessível a quem nasce cigano. A aposta na educação que a Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas fez já está a dar frutos. Mas mesmo quem tem um diploma universitário ou uma profissão “não tradicional” depara-se com muitas dificuldades no mercado de trabalho. O racismo contra estas comunidades ainda está “entranhado”, dizem os ciganos, e as portas teimam em não se abrir. Muitos profissionais não revelam a sua etnia para terem um emprego.
Filipa Lino 11 de Fevereiro de 2023 às 11:00

Ser médico, gestor, político, engenheiro ou ator já não é algo inacessível a quem
nasce cigano. A aposta na educação que a Estratégia Nacional para a Integração
das Comunidades Ciganas (2013-2022) fez já está a dar frutos. Mas mesmo quem
tem um diploma universitário ou uma profissão "não tradicional" depara-se com muitas dificuldades no mercado de trabalho. O racismo contra esta comunidade ainda está "entranhado", dizem os ciganos, e as portas teimam em não se abrir. Por isso, muitos profissionais não revelam a sua etnia para terem uma oportunidade de trabalho. Mas quando alguém tem de esconder a sua identidade, pode falar-se em integração?


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