Notícia
Entre a guerra e a paz
Com o tempo, o lobo passou de uma ameaça a um alvo a abater. As suas fronteiras de caça chocavam cada vez mais com o gado dos seres humanos. Qualquer paz foi destruída por uma guerra cujo início já não se recorda e o fim não está à vista. No seu livro "Malditos, histórias de homens e de lobos", Ricardo J. Rodrigues fala dessa guerra sem tréguas, num dos últimos redutos do lobo ibérico, Montalegre.
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Os lobos uivam mais nas noites de lua cheia porque essas noites são mais claras e propícias para localizar as presas. Os homens julgam o contrário: que nessas noites os lobisomens estão à solta e pretendem transformá-los em lobos. É assim que a claridade da noite se transforma numa penumbra intransponível para os seres humanos. O caminho para o Inferno é o eco do uivar dos lobos, julga-se. Na América, os índios pensavam
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