Notícia
Dry martini ou o concorrente de Cavaco
Dizia Faulkner: “Quando bebo um dry martini sinto-me gigante, sapientíssimo, elevado. Tomo o segundo e sinto-me superlativo. Depois disso, não há quem me segure.”
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Toda a história da literatura cabe numa garrafa de vinho. Ou de whisky. Exagero, porventura. Mas senão toda, pelo menos meia história da literatura cabe numa garrafa de 7,5 ml. Pensem na homérica garrafa de Hemingway, nas garrafas do português Cardoso Pires, no flagrante "delitro" de Fernandinho Pessoa. Lembro: era etílica, de puríssimo álcool, a cama infame em que se deitaram os poetas Paul Verlaine e Arthur Rimbaud, no estremunhado sé...