Notícia
Como se pudesses morrer!
Foi como se tivesses acabado de falar comigo agora mesmo, e essa voz está viva, límpida como a luz lavada de Outono. É a voz mais bonita de Portugal.
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Para Carlos do Carmo, escrito na manhã de 1 de Janeiro de 2021
Estremeci, assombrado, esta manhã ao ler os jornais. Como num sonho labiríntico, borgesiano, daqueles de que tu gostarias, fui percebendo o infundado da notícia. A tua morte, Carlos! Que exagero, que estranha ficção: não morre assim nem uma andorinha.
Estremeci, assombrado, esta manhã ao ler os jornais. Como num sonho labiríntico, borgesiano, daqueles de que tu gostarias, fui percebendo o infundado da notícia. A tua morte, Carlos! Que exagero, que estranha ficção: não morre assim nem uma andorinha.