Notícia
Antelope Canyon: Verdadeira maravilha subterrânea
Na nação dos índios Navajo, nos EUA, há diversos monumentos naturais que quase obrigam a uma visita. Um deles, mesmo junto ao limite norte do Arizona, a chegar ao vizinho estado do Utah, há uma gruta deslumbrante que quase passa despercebida e acaba por ser muito surpreendente.
21 de Maio de 2017 às 10:00
Se não existisse uma placa a indicar que o paraíso estava mesmo ali, junto à estrada, passaria completamente despercebido. O Antelope Canyon, verdadeira maravilha subterrânea da natureza, só se vê quando descemos uns degraus construídos pelo Homem para o contemplar. É obrigatório estar incluído num grupo, porque o percurso não é fácil, o que infelizmente torna a visita um pouco menos agradável, já que não podemos dispor de tudo aquilo só para nós. Lá em baixo, o panorama é deslumbrante. Diz a História que naquelas grutas, hoje completamente secas, passou um rio que ondulou aquelas paredes, tornando-as num espectáculo único a nível mundial. A visita não dura muito tempo, talvez uma hora ou pouco mais, porque o percurso não é longo, mas a certa altura sentimo-nos perdidos, tal é a vontade de contemplar, ou fotografar, todos os ângulos possíveis, que são centenas.
Os guias, homens experimentados, na sua maioria índios Navajo, dominam toda a região nordeste do estado do Arizona (além de um cantinho dos vizinhos Utah e Novo México), e explicam com grande orgulho toda a história geológica deste "canhão". O preço é muito convidativo, qualquer coisa a rondar os 6 euros, em qualquer que seja o operador escolhido, e não está incluído nos parques nacionais dos Estados Unidos, uma vez que se trata de uma reserva particular dos Navajo. Ainda assim, no meio de tantas belezas naturais que encontramos ali à volta, e todas envolvendo formações rochosas, conseguimos ficar surpreendidos por um lugar assim.
Até encontrar a entrada do Canyon, que só se vê mesmo na parte final, com uma abertura no solo, somos levados por um caminho de pedras e areia, normalmente debaixo de um calor abrasador, ansiosos por descobrir o que aquele lugar tem de tão especial. Degraus abaixo da terra, o panorama é brutal. As rochas parecem ter sido esculpidas por uma qualquer máquina, tal é a sua beleza. Na zona mais ampla do Antelope, onde as pessoas se concentram para as melhores fotografias, conseguem ver-se pequenas aberturas lá em cima, por onde entra o sol. É a luz natural que nos permite apreciar tudo aquilo.
Apesar de dominar o laranja, conseguimos ver rochas de cor amarela, tons mais avermelhados e até roxos, num verdadeiro arco-íris que torna este lugar uma visita imperdível. Curiosamente, e apesar de receber muitos milhares de visitantes todos os anos, não tem uma afluência tão grande como a concorrência. São tantos e tão deslumbrantes os parques nesta zona dos Estados Unidos, que seria possível fazer várias viagens apenas nesta região, onde caberia várias vezes o território de Portugal Continental. São quilómetros e quilómetros de monumentos naturais, todos eles muito interessantes e carregados de turistas.
Como ir
Não é fácil chegar ao Antelope Canyon, a não ser numa viagem de algumas horas de carro. É certo que a pequena cidade de Page tem um aeroporto, mas os preços não compensam. Las Vegas e Phoenix são as grandes cidades mais próximas, a cerca de 400 quilómetros. Do Grand Canyon são menos de duas horas.
Indicações úteis
Esta paisagem é mais bem apreciada se for feita com recurso a um carro, percorrendo as estradas da região, onde se encontram várias atracções turísticas, como a reserva Navajo, Monument Valley ou o Grand Canyon, além de vários outros parques nacionais dos Estados Unidos, quase todos a merecer uma visita.
Onde ficar
A única possibilidade de alojamento está na cidade de Page, que está a cerca de 12 quilómetros e não apresenta grandes motivos de interesse. Mas são mais de 20 opções disponíveis, com preços que variam entre os 100 (Super 8) e os 270 euros (Hampton Inn by Hilton), dependendo do nível de conforto pretendido.
Os guias, homens experimentados, na sua maioria índios Navajo, dominam toda a região nordeste do estado do Arizona (além de um cantinho dos vizinhos Utah e Novo México), e explicam com grande orgulho toda a história geológica deste "canhão". O preço é muito convidativo, qualquer coisa a rondar os 6 euros, em qualquer que seja o operador escolhido, e não está incluído nos parques nacionais dos Estados Unidos, uma vez que se trata de uma reserva particular dos Navajo. Ainda assim, no meio de tantas belezas naturais que encontramos ali à volta, e todas envolvendo formações rochosas, conseguimos ficar surpreendidos por um lugar assim.
Até encontrar a entrada do Canyon, que só se vê mesmo na parte final, com uma abertura no solo, somos levados por um caminho de pedras e areia, normalmente debaixo de um calor abrasador, ansiosos por descobrir o que aquele lugar tem de tão especial. Degraus abaixo da terra, o panorama é brutal. As rochas parecem ter sido esculpidas por uma qualquer máquina, tal é a sua beleza. Na zona mais ampla do Antelope, onde as pessoas se concentram para as melhores fotografias, conseguem ver-se pequenas aberturas lá em cima, por onde entra o sol. É a luz natural que nos permite apreciar tudo aquilo.
Apesar de dominar o laranja, conseguimos ver rochas de cor amarela, tons mais avermelhados e até roxos, num verdadeiro arco-íris que torna este lugar uma visita imperdível. Curiosamente, e apesar de receber muitos milhares de visitantes todos os anos, não tem uma afluência tão grande como a concorrência. São tantos e tão deslumbrantes os parques nesta zona dos Estados Unidos, que seria possível fazer várias viagens apenas nesta região, onde caberia várias vezes o território de Portugal Continental. São quilómetros e quilómetros de monumentos naturais, todos eles muito interessantes e carregados de turistas.
Como ir
Não é fácil chegar ao Antelope Canyon, a não ser numa viagem de algumas horas de carro. É certo que a pequena cidade de Page tem um aeroporto, mas os preços não compensam. Las Vegas e Phoenix são as grandes cidades mais próximas, a cerca de 400 quilómetros. Do Grand Canyon são menos de duas horas.
Indicações úteis
Esta paisagem é mais bem apreciada se for feita com recurso a um carro, percorrendo as estradas da região, onde se encontram várias atracções turísticas, como a reserva Navajo, Monument Valley ou o Grand Canyon, além de vários outros parques nacionais dos Estados Unidos, quase todos a merecer uma visita.
Onde ficar
A única possibilidade de alojamento está na cidade de Page, que está a cerca de 12 quilómetros e não apresenta grandes motivos de interesse. Mas são mais de 20 opções disponíveis, com preços que variam entre os 100 (Super 8) e os 270 euros (Hampton Inn by Hilton), dependendo do nível de conforto pretendido.
