Notícia
Alta relojoaria e a memória Zeppelin
A chegada a Portugal da marca de relógios Zeppelin (produzida pela Pointec, grupo que tem também a Junkers), é um encontro entre a memória e a modernidade.
Em 1936, o céu de Lisboa foi ocupado pelo dirigível Graf Zeppelin. Os lisboetas acorreram às ruas para ver a enorme ave dos céus, que lançou cabos para recolher os sacos de correio destinados ao Rio de Janeiro, para onde se dirigia. Os Zeppelin, antes dos grandes acidentes que os tornaram dispensáveis, eram imponentes. A sua memória é, ainda hoje, única. Não admira que a chegada a Portugal da marca de relógios Zeppelin (produzida pela Pointec, grupo que tem também a Junkers), seja um encontro entre a memória e a modernidade. Não é um acaso: a história da aeronáutica continua a ser uma influência muito grande no mundo da relojoaria. Tal como aconteceu com Hugo Junkers, cujos aviões serviram de inspiração para os relógios da marca com o mesmo nome, os feitos de Ferdinand Graf von Zeppelin, que em 1900 criou o primeiro dirigível do mundo com uma estrutura rígida, servem de motivação a esta marca, a Zeppelin. Nas colecções da marca nota-se a influência da estética Art déco, que foi determinante no gosto nos chamados "loucos anos 20" do século passado. Os primeiros modelos disponíveis no mercado nacional têm como referência a recente colecção LZ126 Los Angeles, que consiste num cronógrafo mecânico automático, que utiliza o movimento Seiko NE-88 com roda de colunas. Este modelo possui uma caixa em aço resistente a 5 atmosferas com 42mm de diâmetro e um elevado nível de execução, incluindo mostrador protegido de safira e fundo em vidro para observação do movimento. A distribuição entre nós é da SRI.
A marca de relógios TAG Heuer é sócia fundadora do Campeonato Mundial FIA para veículos eléctricos monolugares. Depois da primeira prova em Beijing, realizou-se agora um circuito de rua em Paris.