Notícia
A memória e a modernidade
A Girard-Perregaux vive um momento de mudança. Com uma história notável, redescobre os caminhos para a modernidade.
Na Girard-Perregaux, uma das mais históricas marcas de relógios da Suíça (foi criada em 1791), sente-se o peso da história. E em La Chaux-de-Fonds, um dos corações (tal como a muito próxima Le Locle) da indústria relojoeira mais tradicional, respira-se esse passado. Está nas ruas e nas casas, cuja arquitectura foi direccionada para permitir que as melhores condições luz estivessem ao serviço da fabricação de relógios.
Esta é a terra onde nasceu Le Corbusier, que talvez tenha ficado para sempre influenciado pelas suas linhas rectilíneas, pelas ruas cruzadas e pelas casas do mesmo tamanho, adaptadas à direcção da luz. É aqui que esta marca histórica quer encontrar a rota certa entre o passado e o futuro. Sem esquecer o presente. Tudo isso está na mente de Antonio Calce, o CEO da Girard-Perregaux, que tem um sonho para esta realidade que nos cerca: "Este é um período estranho na relojoaria. A força da marca é o seu passado histórico. Mas temos uma nova geração de pessoas para quem falar disto é menos importante. Esta mensagem é boa para quem tem mais idade. Por isso é um desafio grande transformar o passado, o valor da marca, numa direcção mais moderna. Não podemos só falar da história. O Laureato, por exemplo, é muito importante para nós mas penso sempre em qual será o próximo produto icónico. É um grande desafio."
A Girard-Perregaux integra hoje a divisão de relógios e jóias do grupo Kering e passa por um período de transformação. Antonio Calce é o alquimista destas mudanças. Sabe que sem o passado, a marca pode perder-se nos labirintos da alta-relojoaria. Vira-se para o futuro e para novos consumidores, criando uma nova emoção. Recuperou um modelo histórico, o Laureato e lançou, pela primeira vez, uma colecção exclusivamente em aço. A aposta na alta-relojoaria é forte, sobretudo com o turbilhão "Três Pontes" de Ouro.
Percorrendo as instalações de La Chaux-de-Fonds vê-se que uma das apostas da marca é o departamento de pesquisa e desenvolvimento, buscando a precisão e a fiabilidade, qualidades fundamentais num modelo. Mas pensando que, num modelo de alta-relojoaria, as características fundamentais são a inovação e a criatividade, em busca do conceito de obra-prima. Este é o desafio que se coloca hoje à marca criada por Jean-François Bautte, em 1791. Já Constant Girard fundou a sua casa em La Chaux-de-Fonds em 1852. Depois de se casar com Marie Perregaux, nasce a Girard-Perregaux, que em 1906 adquire a manufactura fundada por Bautte.
Deparamo-nos hoje com modelos magníficos, como, por exemplo, o Girard-Perregaux Tri-Axial Planetarium, lançado em 2017, e que é um símbolo perfeito da qualidade relojoeira da manufactura, com o seu calibre, de carga manual, com turbilhão tri-axial, e com um globo tridimensional que mostra as 24 horas no mundo, além de fases da Lua; ou o Laureato, lançado em 1975, e que continua a ser um ícone. Momentos de excelência de uma marca que em La Chaux-de-Fonds encontra a paz perfeita para continuar a inovar.
Natureza desportiva
Dentro de todas as colecções da Girard-Perregaux há uma que se destaca, pelo seu valor simbólico: a Laureato. Este relógio icónico nasceu em 1975, mas depois de algum tempo em que pareceu esquecido, regressou em força há dois anos, recuperando o seu espírito desportivo. Novos cronógrafos vieram dar um impulso a este relógio. Em aço, que é difícil de trabalhar, ou ouro rosa, e disponível em caixas de 38 e 42 mm, surge em três cores no mostrador. A sua personalidade muito própria volta a ser visível. Estanque a 100 metros para a versão em aço, e a 50 metros para a de ouro, este Laureato de 42 mm tem um movimento GP03300 e uma reserva de marcha de 46 horas. Assim este Laureato mantém a essência que tinha quando foi lançado, em 1975: é um relógio "sport chic" com uma identidade muito forte. E onde há uma forte influência italiana, já presente na sua génese, fruto do trabalho de um arquitecto italiano que começou por desenhar um octógono e que aproveitou a tendência do desenho italiano num modelo premonitório. A este novo modelo junta-se também o inovador Girard-Perregaux Laureato 38 mm Ceramic White, outra das apostas da marca para este ano.
Esta é a terra onde nasceu Le Corbusier, que talvez tenha ficado para sempre influenciado pelas suas linhas rectilíneas, pelas ruas cruzadas e pelas casas do mesmo tamanho, adaptadas à direcção da luz. É aqui que esta marca histórica quer encontrar a rota certa entre o passado e o futuro. Sem esquecer o presente. Tudo isso está na mente de Antonio Calce, o CEO da Girard-Perregaux, que tem um sonho para esta realidade que nos cerca: "Este é um período estranho na relojoaria. A força da marca é o seu passado histórico. Mas temos uma nova geração de pessoas para quem falar disto é menos importante. Esta mensagem é boa para quem tem mais idade. Por isso é um desafio grande transformar o passado, o valor da marca, numa direcção mais moderna. Não podemos só falar da história. O Laureato, por exemplo, é muito importante para nós mas penso sempre em qual será o próximo produto icónico. É um grande desafio."
Percorrendo as instalações de La Chaux-de-Fonds vê-se que uma das apostas da marca é o departamento de pesquisa e desenvolvimento, buscando a precisão e a fiabilidade, qualidades fundamentais num modelo. Mas pensando que, num modelo de alta-relojoaria, as características fundamentais são a inovação e a criatividade, em busca do conceito de obra-prima. Este é o desafio que se coloca hoje à marca criada por Jean-François Bautte, em 1791. Já Constant Girard fundou a sua casa em La Chaux-de-Fonds em 1852. Depois de se casar com Marie Perregaux, nasce a Girard-Perregaux, que em 1906 adquire a manufactura fundada por Bautte.
Deparamo-nos hoje com modelos magníficos, como, por exemplo, o Girard-Perregaux Tri-Axial Planetarium, lançado em 2017, e que é um símbolo perfeito da qualidade relojoeira da manufactura, com o seu calibre, de carga manual, com turbilhão tri-axial, e com um globo tridimensional que mostra as 24 horas no mundo, além de fases da Lua; ou o Laureato, lançado em 1975, e que continua a ser um ícone. Momentos de excelência de uma marca que em La Chaux-de-Fonds encontra a paz perfeita para continuar a inovar.
Natureza desportiva
Dentro de todas as colecções da Girard-Perregaux há uma que se destaca, pelo seu valor simbólico: a Laureato. Este relógio icónico nasceu em 1975, mas depois de algum tempo em que pareceu esquecido, regressou em força há dois anos, recuperando o seu espírito desportivo. Novos cronógrafos vieram dar um impulso a este relógio. Em aço, que é difícil de trabalhar, ou ouro rosa, e disponível em caixas de 38 e 42 mm, surge em três cores no mostrador. A sua personalidade muito própria volta a ser visível. Estanque a 100 metros para a versão em aço, e a 50 metros para a de ouro, este Laureato de 42 mm tem um movimento GP03300 e uma reserva de marcha de 46 horas. Assim este Laureato mantém a essência que tinha quando foi lançado, em 1975: é um relógio "sport chic" com uma identidade muito forte. E onde há uma forte influência italiana, já presente na sua génese, fruto do trabalho de um arquitecto italiano que começou por desenhar um octógono e que aproveitou a tendência do desenho italiano num modelo premonitório. A este novo modelo junta-se também o inovador Girard-Perregaux Laureato 38 mm Ceramic White, outra das apostas da marca para este ano.