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A estrela polar indica o caminho da nova emigração portuguesa

Os emigrantes portugueses do século XXI têm uma formação académica superior à dos seus antecessores e muito mais tecnologias de comunicação ao dispor. Mas vão, como sempre, à procura de melhores oportunidades – e elas têm aparecido no Norte da Europa. Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega ou Países Baixos estão cada vez mais na rota da emigração lusa.
Luís Francisco 04 de Fevereiro de 2023 às 11:00

Rute está na Finlândia há três anos, Henrique chegou à Bélgica em 2020. São dois exemplos da crescente popularidade dos países do Norte da Europa entre os jovens portugueses que procuram oportunidades fora do seu país. Depois do pico de saídas no início da década anterior, a emigração está a baixar em Portugal. Mas há destinos que continuam a ser muito atrativos para estes novos "cidadãos do mundo", muito mais qualificados do que as gerações anteriores e a quem a economia global e as tecnologias de informação e comunicação permitem minimizar as saudades das pessoas, hábitos e gostos que deixaram para trás.

 

Esta nova geração de emigrantes, no entanto, continua a ter uma componente de mão de obra menos qualificada. "Pode-se dizer que a diferença mais óbvia entre os emigrantes portugueses da segunda metade do século XX e os do século XXI é a diversidade de perfis que caracterizam a emigração portuguesa atual", analisa o Observatório da Emigração, em resposta a perguntas enviadas por correio eletrónico. Os mais qualificados apontam cada vez mais para os países escandinavos e o Benelux (Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo). "Para além de serem dois blocos de países para os quais a emigração cresceu muito, foram pouco afetados pela pandemia", confirma a equipa coordenada pelo sociólogo Rui Pena Pires (vertente científica) e pela antropóloga Cláudia Pereira (executiva).

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