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Renault sobe mais de 4% e já acumula ganhos em 2019

As ações da Renault estão a subir mais de 4%, a refletir os desenvolvimentos em torno da fusão com a Fiat Chrysler, bem como uma nota de análise do RBC, que destaca a francesa como preferida entre as fabricantes de automóveis da Europa.

'Desde logo tivemos de auditar todos os sistemas e processos que utilizamos. Alguns sistemas (que são universais em todo o Grupo Renault) terão de ser modificados de forma a cumprirem com as exigências do novo regulamento. Sabemos também que será necessário adaptar e alterar os contratos que temos com os nossos concessionários'.
A adaptação está concluída? 'Ainda não. Está em curso sabendo que estas adaptações são maioritariamente promovidas pela nossa casa-mãe'. 
Já têm o encarregado de protecção de dados? 'Não. Estamos a avaliar se a solução interna é possível ou não'.
Estarão em conformidade com o regulamento em Maio, como previsto? 'Sim.'
'A adaptação dos sistemas é sempre o processo mais moroso e eventualmente de maior complexidade'.
04 de Junho de 2019 às 13:32
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A Renault está a liderar os ganhos entre as fabricantes de automóveis europeias, numa altura em que há novidades sobre a fusão com a Fiat Chrysler, e no dia em que foi publicada uma nota de análise por parte do banco de investimento RBC, que está otimista em relação ao setor europeu.

 

As ações da Renault estão a subir 4,22% para 56,54 euros, uma valorização que coloca a cotada em terreno positivo desde o início do ano (3,79%).

 

A contribuir para a subida das ações estão as notícias que apontam para que a fusão com a Fiat Chrysler encontre menos barreiras. Segundo a Reuters, a Fiat Chrysler e o governo francês fecharam um acordo sobre a influência que o Governo poderá ter no conselho de administração da Renault num cenário de fusão, segundo fontes próximas do processo, que não quiseram ser identificadas. Um acordo que poderá ditar um apoio do Governo francês à operação.

 

Além disso, ontem o CEO da Nissan "aprovou" a operação, convicto de que a fusão entre estes dois fabricantes automóveis poderá ser benéfica. Ainda assim, Hiroto Saikawa já deixou claro que esta operação levará a uma "revisão de fundo" da atual aliança da Nissan com a fabricante francesa.

 

Estas novidades estão a contribuir para a subida da Renault, mas não são as únicas. Os títulos estão a acompanhar a subida que se vive no setor europeu, impulsionada por uma nota do RBC, que está otimista sobre o futuro do segmento na Europa.

 

O banco de investimento considera que a procura de carros elétricos na Europa vai ajudar esta indústria, prevendo um crescimento de longo prazo para o setor automóvel europeu, que deverá ser fomentado em parte pela China e pelos mercados emergentes, de acordo com a Bloomberg.


Ainda assim, o RBC admite que a pressão de curto prazo se mantenha, não afastando quebras nas ações nos próximos tempos. Mas num horizonte mais longínquo, o banco de investimento canadiano tem uma perspetiva positiva.

 

A Renault é a "top pick", numa altura em que estão a decorrer negociações sobre a fusão com a Fiat Chrysler. O RBC considera que este será um catalisador para os títulos.

 

Já em relação aos fornecedores do setor, como a Faurecia e a Valeo, o RBC não está tão otimista, considerando que estão mais vulneráveis às quebras na produção automóvel e aos efeitos da guerra comercial devido à sua presença no mundo.

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