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IMF – Iene em máximos de mais de uma semana face ao euro

Iene manteve-se estável face ao dólar e aproveitou para recuperar face ao euro; Eur/Usd em mínimos de uma semana após divulgação de PMIs; Crude renova mínimos do ano com aumento da oferta mundial; Ouro recua após fortalecimento do dólar norte-americano.

Iene manteve-se estável face ao dólar e aproveitou para recuperar face ao euro

O Eur/Jpy atingiu mínimos de mais de uma semana na passada sexta-feira. A inflação core no Japão manteve-se inalterada em outubro nos 1%, conforme previsto. Apesar do impacto da energia, que contribuiu com metade da subida da inflação, o aumento das tensões comerciais e o abrandamento da procura da China deverá limitar a alta geral de preços. Segundo uma sondagem da Reuters, a produção industrial provavelmente recuperou em outubro após a queda registada no mês anterior devido a catástrofes naturais. O longo período de estímulos monetários avultados por parte do Banco do Japão tem sido alvo de críticas quanto ao impacto que tem tido em pequenos bancos. Apesar das queixas, o banco central do país irá provavelmente manter a inflação como o seu principal foco no que toca a política monetária.

O Eur/Jpy apresenta nesta altura uma tendência pouco definida. O par deverá encontrar alguma resistência na média móvel de 200 dias caso negoceie em alta. Caso a quebre, poderá ocorrer um rally até à próxima barreira, fixada nos 130.75 ienes. No entanto, caso o par prossiga em baixa há que ter em conta o suporte dos 127.50 ienes.


Eur/Usd em mínimos de uma semana após divulgação de PMIs

O Eur/Usd manteve-se estável durante grande parte da semana em valores próximos dos $1.14, tendo posteriormente atingido mínimos de uma semana após a divulgação dos PMIs da Zona Euro. O ministro dos assuntos europeus italiano Paolo Savona estará a considerar demitir-se devido à decisão do governo de desafiar as regras orçamentais europeias, noticiou o Corriere Della Sera. O ministro Luigi Di Maio afirmou na sexta-feira que Itália está aberta a negociações com a UE mas que não irá alterar as bases do seu orçamento para 2019. Peter Praet (BCE) anulou ontem as esperanças de que a instituição iria injetar liquidez no mercado para aliviar a pressão em países devedores como a Itália. Além disso, a economia da Zona Euro abrandou mais que o esperado em novembro, segundo os PMIs divulgados pela Markit. O crescimento do setor privado alemão também abrandou para o valor mais baixo dos últimos quatro anos. A economia alemã entrou igualmente em contração no terceiro trimestre do ano, algo que já não ocorria desde 2015.

Tecnicamente, o par quebrou em baixa o limite inferior da formação de alargamento, assim como a zona suporte dos $1.1350-$1.1380. RSI (14) em oversold poderá impedir uma queda até aos $1.13.


Crude renova mínimos do ano com aumento da oferta mundial

Os preços do petróleo recuaram na passada sexta-feira para novos mínimos do ano, estando muito próximos de registarem a maior queda mensal desde 2014, após a OPEP ter optado por aumentar a produção o máximo possível de forma a garantir uma maior quota de mercado. A oferta a nível global, liderada pelos EUA, está a aumentar a um ritmo mais acelerado do que a procura e para evitar uma acumulação de combustível não utilizado como sucedeu em 2015, espera-se que a OPEP comece a restringir a produção do petróleo após a sua próxima reunião no dia 6 de dezembro.

Tecnicamente, o MACD continua a apontar para uma desvalorização da cotação do petróleo. Contudo, o RSI apresenta um claro nível oversold pelo que a queda da cotação da commodity não deverá ser bastante ampla. O próximo suporte de referência situa-se nos $47/barril.

Ouro recua após fortalecimento do dólar norte-americano

A cotação do ouro recuou na passada sexta-feira com o fortalecimento do dólar norte-americano que atingiu máximos de uma semana face ao euro, uma vez que o metal precioso é cotado na moeda dos Estados Unidos.

A nível técnico, o MACD dá um sinal de compra, apesar de este ser muito pouco claro. Caso prossiga em alta, a commodity terá dificuldades em derrubar a resistência dos $1240, muito próxima do nível de retração fibonacci dos 38.2%. Caso inverta a tendência, o ouro deverá encontrar suporte quer na média móvel de 50 dias, quer na zona dos $1214.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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