A Bitcoin voltou a negociar acima dos 7 mil dólares nesta segunda-feira, 13 de maio, somando já onze sessões consecutivas de ganhos e valorizando já mais de 30% só desde o início deste mês.

Esta manhã, a Bitcoin está a valorizar 11,71% para os 7.028,32 dólares, uma fasquia que já não superava desde setembro do ano passado. A criptomoeda já conseguiu, assim, duplicar de valor face à cotação de meados de dezembro, mas mantém-se muito aquém do pico de 19 mil dólares atingido em 2017.

Apesar da valorização expressiva, os analistas não conseguem apontar uma razão para este movimento e mantêm-se receosos quanto à segurança dos investimentos em criptomoedas.

No mês passado, a procuradora-geral nova iorquina Letitia James acusou a Tether e a Bitfinex, duas das maiores operadoras de criptomoedas, de terem montado um esquema para esconder perdas de 850 milhões de dólares.

Já na semana passada, a Binance, outra das maiores bolsas de criptomoedas do mundo, revelou que foram roubadas 7.000 bitcoins, avaliadas em 40 milhões de dólares, através de apenas uma operação, naquela foi considerada uma "quebra de segurança de larga escala".

Ainda assim, a cotação da Bitcoin tem sido impulsionada pelo interesse crescente nesta criptomoeda por parte de instituições de investimento. A Fidelity Investments, por exemplo, vai começar a permitir que os clientes comprem e vendam criptomoedas, enquanto outras plataformas de negociação, como a Robinhood, já começaram a operar com moedas digitais.