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Apple sobe mais de 2% depois de cair durante cinco dias

A tecnológica da maçã inverteu hoje a tendência de queda que registava há cinco sessões consecutivas e que a levou a perder mais de 10% do valor de mercado.

Reuters
15 de Novembro de 2018 às 19:35
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A empresa da maçã, liderada por Tim Cook, esteve a ser pressionada nas últimas sessões sobretudo pelo facto de dois fornecedores terem revisto em baixa as estimativas para os seus resultados anuais, o que desencadeou um movimento de vendas (selloff) noutras fabricantes de componentes para os iPhones.

 

Os dois fornecedores que espoletaram esta reacção negativa, após cortarem as projecções para os seus resultados, foram a Lumentum Holdings (principal fornecedor da tecnologia de reconhecimento facial) e a fabricante de ecrãs Japan Display.

 

A Lumentum mergulhou mais de 30% na segunda-feira e arrastou outros fornecedores da Apple, muitos deles fabricantes de chips como a Cirrus Logic, Qorvo e Skyworks Solutions, tendo o movimento de descida prosseguido ao longo da semana na generalidade das tecnológicas.

 

Além disso, na apresentação de contas, a Apple anunciou que iria deixar de fornecer os dados sobre as vendas de iPhones e outros dispositivos, o que levou o mercado a especular sobre se as vendas da empresa poderão já ter atingido um pico.

 

O sector tecnológico, que alimentou grande parte do movimento altista ("bull run") das bolsas dos EUA nos últimos nove anos, tem estado a sofrer grandes reveses este ano. A Apple, sendo um dos pesos-pesados do índice Nasdaq, acaba por ter grande influência na tendência.

 

Mas hoje a Apple conseguiu ver estancado o movimento de queda no preço das suas acções, pondo fim ao ciclo de cinco dias consecutivos no vermelho e que levaram a que perdesse mais de 10% de valor de mercado.

 

As acções da tecnológica seguem a somar 2,16% para 190,84 dólares, animadas pelo facto de uma influente analista de Wall Street ter vindo em defesa da companhia esta quinta-feira. Katy Huberty, do Morgan Stanley, escreveu num relatório que o "ruído em torno da cadeia de fornecimento" da Apple estava a criar uma oportunidade de compra das acções da empresa.

 

Segundo Huberty, os investidores foram exagerados na sua reacção às advertências de algumas fornecedoras de componentes da Apple, além de continuarem "estreitamente focados" nas vendas das várias unidades da empresa – o que, na sua opinião, está errado.

 

A mesma analista considera que os investidores se estão a esquecer que a unidade de serviços da Apple – onde se inclui, por exemplo, a App Store, iCloud, Apple Music e Apple Pay – está a crescer mais rapidamente do que a maioria das restantes unidades de negócio da tecnológica.

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