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Apesar das previsões negras euro está a caminho do melhor ano numa década

O euro já apreciou mais de 6% face ao dólar, o que poderá tornar-se na maior valorização desde 2007.

25 de Maio de 2017 às 12:18
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As notícias sobre a morte do euro foram manifestamente exageradas. A maioria dos analistas previa que 2017 seria de alto risco para o euro, mas este ano pode mesmo entrar para a história como o melhor da década para a moeda única.

 

O euro bateu um máximos de mais de seis meses face ao dólar esta semana e tudo indica que será a moeda com melhor performance - entre as 10 mais fortes do mundo - na primeira metade do ano, de acordo com as contas feitas pela Bloomberg.


Depois do choque do Brexit, a vitória de Donald Trump, no arranque de 2017, e com a incógnita das eleições em outros dois pesos pesados: França e Holanda, os analistas previam um ano negro. Mas as previsões, para já, saíram furadas. A derrota dos partidos anti-europeístas nestes dois países, o crescimento económico acima do esperado – em máximos de seis anos - e a confiança dos consumidores a crescer a um ritmo elevado está a deixar os investidores animados. As perspectivas de bancos e fundos de investimento estão mesmo a ser revistas em alta em relação à moeda única. Já o índice que mede a evolução do dólar face às principais congéneres mundiais está próximo do valor mais baixo desde Novembro.

"Há um impulso positivo nos fluxos cambiais, com mais hedge funds a juntarem-se às trocas de euros", explicou o director da estratégia de divisas do G-10 no Bank of America Merrill Lynch, Athanasios Vamvakidis, em declarações à Bloomberg.

 

De acordo com a mesma fonte, o euro já apreciou mais de 6% face ao dólar, o que poderá tornar-se na maior valorização desde 2007. O euro transaciona nesta altura nos 1,1220 dólares, sendo que a previsão dos bancos Crédit Agricole SA, UniCredit SpA e ING Groep NV, é que o euro chegue a 1,20 dólares em meados de 2018.

"Já estamos a começar a ver o euro a mover-se em linha com as surpresas positivas dos dados económicos", escreveram os analista da Morgan Stanley, numa nota aos clientes, citada pela Bloomberg, que acrescenta que o "crescimento mais forte significa um euro mais forte."

Além da conjuntura política - essencialmente a derrota de Marine Le Pen - o facto de a economia estar a dar vários sinais de que a saída da crise é consitente - produção industrial, vendas a retalho, confiança dos consumidores, crescimento económico e inflação, todos este indicadores estão a ter um comportamento acima do esperado - e o progresso nas negociações sobre a dívida grega, aumentaram ainda mais o apetite dos investidores sobre o euro, conclui a Bloomberg.

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