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Nos primeiros nove meses do ano foram recolhidas seletivamente 347.774 toneladas de embalagens, um valor que, em termos globais, representa uma estagnação, já que o aumento foi de, apenas, 0,4%, quando comparado com o mesmo período do ano passado, revelam dados da Sociedade Ponto Verde (SPV).
Em comunicado, enviado esta sexta-feira às redações, a SPV, que faz parte do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE), alerta, por isso, que "o serviço para a recolha seletiva tem de ser mais eficiente e conveniente, para ajudar e motivar os portugueses a depositarem mais embalagens nos ecopontos".
"Portugal tem de acelerar o ritmo para conseguir cumprir as novas metas definidas para 2025", frisa a SPV.
"Com estes resultados a mensagem é clara: ainda que Portugal continue a cumprir na reciclagem de embalagens, em todos os materiais, com exceção do vidro, tem de acelerar o ritmo para conseguir atingir as metas europeias definidas para 2025 no que diz respeito a este fluxo de resíduos urbanos. Daqui a dois anos, o país precisa de estar a reciclar 65% de todas as embalagens que são colocadas no mercado e a taxa global em fecho de 2022 é de 60%", adverte.
Olhando por materiais, os dados do SIGRE, mostram que, entre janeiro e setembro, os portugueses encaminharam para reciclagem 110.859 toneladas de papel/cartão e 60.945 toneladas de plástico, o que significa um aumento de 4% e 2%, respetivamente.
O vidro mantém-se então como o material que merece particular atenção, já que foram depositadas 163.136 toneladas destes resíduos nos vidrões, ou seja, menos 3.969 toneladas, face a igual período em 2022. "Continua a requerer uma estratégia específica que mobilize todos os portugueses a reciclar, pelo menos, mais duas garrafas de vidro, por mês, o que permitiria que as respetivas metas sejam não só cumpridas como superadas", argumenta a SPV.
"Apesar de as embalagens cumprirem as atuais metas globais da reciclagem em Portugal, os resultados destes nove meses de 2023 são um alerta, quando existem novas metas, bastante ambiciosas, para atingir já em 2025. Aliás, devem preocupar todos os que têm intervenção nesta cadeia de valor, nomeadamente os operadores municipais e intermunicipais, cujo nível de serviço ao cidadão é crítico para o sucesso da recolha seletiva das embalagens, e também os cidadãos, que devem abraçar, seriamente, esta causa", diz a CEO da SPV, Ana Trigo Morais, citada na mesma nota.
E reforça: "A SPV continua a defender a prestação de um maior nível de serviço ao cidadão, que se traduza em mais qualidade e conveniência, mas também a necessidade de trazer maior transparência ao processo da reciclagem seletiva de embalagens em Portugal, que possa ajudar no incentivo aos cidadãos, para que reciclem mais e melhor. Não é de todo desejável que o país entre em incumprimento naquele que é o único fluxo a cumprir e com um trabalho consistente ao longo de mais de duas décadas".
Em comunicado, enviado esta sexta-feira às redações, a SPV, que faz parte do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE), alerta, por isso, que "o serviço para a recolha seletiva tem de ser mais eficiente e conveniente, para ajudar e motivar os portugueses a depositarem mais embalagens nos ecopontos".
"Portugal tem de acelerar o ritmo para conseguir cumprir as novas metas definidas para 2025", frisa a SPV.
"Com estes resultados a mensagem é clara: ainda que Portugal continue a cumprir na reciclagem de embalagens, em todos os materiais, com exceção do vidro, tem de acelerar o ritmo para conseguir atingir as metas europeias definidas para 2025 no que diz respeito a este fluxo de resíduos urbanos. Daqui a dois anos, o país precisa de estar a reciclar 65% de todas as embalagens que são colocadas no mercado e a taxa global em fecho de 2022 é de 60%", adverte.
Olhando por materiais, os dados do SIGRE, mostram que, entre janeiro e setembro, os portugueses encaminharam para reciclagem 110.859 toneladas de papel/cartão e 60.945 toneladas de plástico, o que significa um aumento de 4% e 2%, respetivamente.
O vidro mantém-se então como o material que merece particular atenção, já que foram depositadas 163.136 toneladas destes resíduos nos vidrões, ou seja, menos 3.969 toneladas, face a igual período em 2022. "Continua a requerer uma estratégia específica que mobilize todos os portugueses a reciclar, pelo menos, mais duas garrafas de vidro, por mês, o que permitiria que as respetivas metas sejam não só cumpridas como superadas", argumenta a SPV.
"Apesar de as embalagens cumprirem as atuais metas globais da reciclagem em Portugal, os resultados destes nove meses de 2023 são um alerta, quando existem novas metas, bastante ambiciosas, para atingir já em 2025. Aliás, devem preocupar todos os que têm intervenção nesta cadeia de valor, nomeadamente os operadores municipais e intermunicipais, cujo nível de serviço ao cidadão é crítico para o sucesso da recolha seletiva das embalagens, e também os cidadãos, que devem abraçar, seriamente, esta causa", diz a CEO da SPV, Ana Trigo Morais, citada na mesma nota.
E reforça: "A SPV continua a defender a prestação de um maior nível de serviço ao cidadão, que se traduza em mais qualidade e conveniência, mas também a necessidade de trazer maior transparência ao processo da reciclagem seletiva de embalagens em Portugal, que possa ajudar no incentivo aos cidadãos, para que reciclem mais e melhor. Não é de todo desejável que o país entre em incumprimento naquele que é o único fluxo a cumprir e com um trabalho consistente ao longo de mais de duas décadas".