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Ana Laranjeiro alaranjeiro@negocios.pt 02 de Maio de 2017 às 20:49

Theranos: de aclamada a alvo da fúria dos investidores

Em 2003, Elizabeth Holmes deixou a Universidade de Stanford para fundar a Theranos. Uma start-up que queria mudar a forma como as análises ao sangue são feitas.

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Com uma pequena amostra, vários testes podiam ser realizados e os resultados conhecidos rapidamente. A start-up foi, com o tempo, aplaudida e os investidores iam apostando.

Mas em 2015 o feitiço virou-se contra o feiticeiro. Em Outubro, o Wall Street Journal publicou um artigo em que avançava que apenas uma parcela das amostras de sangue que chegavam à Theranos eram analisadas com recurso à tecnologia proprietária. As restantes eram analisadas com recursos às máquinas tradicionais. Além disso, o artigo dizia que as pequenas amostras usadas pela Theranos nem sempre produziam resultados exactos.

A partir daí as coisas mudaram. De aclamada, a empresa passou a ser notícia pelas investigações de que era alvo. Ainda recentemente a Theranos foi notícia por ter chegado a acordo com a Partner Fund Management, um dos seus investidores, depois de este fundo, em 2016, ter instaurado dois processos contra a empresa. Os termos do acordo não foram revelados. O que o comunicado da empresa refere é que o "hedge fund" vai retirar todas as alegações contra a start-up, directores e escritórios.

 

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