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Juncker: Aumento da dotação do FEEF não foi discutido com Geithner

O presidente do Eurogrupo adiantou hoje que não foi discutido com o secretario de Estado do Tesouro norte-americano o aumento da dotação do FEEF. O responsável sublinhou ainda que a necessidade de cortes orçamentais inviabiliza os planos de estimular o crescimento económico através de medidas fiscais.

16 de Setembro de 2011 às 13:11
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Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, adiantou esta sexta-feira, na Polónia, que foram vários os temas debatidos com Timothy Geithner, secretário de Estado do Tesouro dos EUA.

No entanto, sublinhou que o aumento da dotação do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) não foi um dos temas discutidos com o secretário de Estado norte-americano, de acordo com a Bloomberg.

Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) estão hoje reunidos na Polónia. E desta vez contam com a participação do secretário de Estado do Tesouro dos EUA. O aumento da dotação do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) tem sido um tema recorrente mas, até ao momento, ainda não há uma resolução definitiva.

Com o objectivo de travar o agravamento da crise da dívida soberana, os responsáveis da UE decidiram, a 21 de Julho, ampliar os seus poderes do FEEF e aumentar a importância que é gerida por este Fundo. Mas para que os poderes do Fundo sejam ampliados, todos os Estados-membros têm de aprovar essa decisão. Ontem, a Espanha e a Bélgica aprovaram esta alteração.

Na Polónia, Juncker adiantou ainda, de acordo com a agência de informação norte-americana, que a exigência de proceder a cortes orçamentais tornam qualquer plano de estimular o crescimento, através de medidas fiscais, impossível.

O presidente do Eurogrupo sublinhou ainda que a Europa tem de voltar a adoptar disciplina verbal, segundo a mesma fonte. O alerta deixado pelo responsável surge devido ao facto dos líderes europeus terem tornado públicas as suas ideias quanto ao futuro, nomeadamente, do euro e da Grécia sem coordenação, ou seja, a Europa não tem falado a uma só voz.

Numa altura em que a vulnerabilidade e a incerteza reinam nos mercados financeiros a falta de um discurso coordenado gera mais incerteza entre os investidores.

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