Opinião
A Espanha dos congressos partidários. E do défice
A Comissão Europeia está muito contente com o crescimento da economia espanhola. Deverá estar acima de 2% em 2017 e 2018. Mas fala de "riscos" e da necessidade de "cortes", porque o défice deste ano deverá ser de 3,5%. O habitual.
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Ou é porque não cresce ou porque o défice é alto. Enquanto isso, impávidos, os partidos espanhóis realizaram congressos. Os resultados foram os esperados: vitórias de Rajoy e Iglesias. No El Mundo, Santiago Gonzalez escreve: "Este esforço do Podemos de manter um ar juvenil levou-os ao síndrome de Dorian Gray, que nada tem que ver com as sombras de Grey, como podiam acreditar Pablo e as suas raparigas: o que envelheceu foi o contexto, o quadro que há um par de anos os retratou tão jovens: Vistalegre. A assembleia de Podemos terminou bem. A vitória de Iglesias foi de todos, notória e eloquente, e alegro-me com isso. Como disse o meu admirado Montano: os do 'establishment' estamos por Pablo Iglesias: é a garantia de que nunca ganharão. Pablo foi o artífice das duas malogradas ocasiões para acabar com Rajoy."
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