Opinião
Calculismo político
Oito votações depois, os políticos italianos dão provas de que o seu sistema está bloqueado na lógica dos interesses. E demonstram que os perfis mais preparados para conferir estabilidade são os que emanam de fora da política. Veja-se Draghi.
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Itália presenteou-nos com um exercício extraordinariamente simples – e lamentável – de calculismo político, com 1.009 grandes eleitores do parlamento italiano mais preocupados com os seus benefícios e com uma eventual perda de poder do que com a eleição em si do próximo Chefe de Estado.
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