Opinião
Já chega
A barbárie das palavras do presidente do Chega não deve passar pelos pingos da chuva. Por duas ordens de razão. Antes de mais porque estigmatiza os refugiados, independentemente da sua proveniência. E depois porque se pretende aproveitar das vulnerabilidades para semear o pânico social, atrelado a um desejo de uma ordem pública férrea capaz de evitar os desvios.
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“A política de portas abertas sem qualquer controlo deu nisto. O sangue destas vítimas é responsabilidade do criminoso afegão, mas está nas mãos do Governo de António Costa”. Esta foi a reação de André Ventura, líder do Chega, a um ataque ocorrido no interior do Centro Ismaili, em Lisboa, que resultou na morte de duas pessoas.