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Os palpites só dão azar

Não se vai lá com palpites, mas palpita-me que isto pode ser um sucesso.

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Palpita-me que o negócio vai crescer ou, palpita-me, que aquele tipo que entrevistámos vai dar um bom funcionário...

Os palpites servem para jogar no euromilhões. É por isso que são raros aqueles que conseguem ganhar o primeiro prémio. O palpite, certeiro, resulta de uma afortunada combinação de acasos. E nada mais. É por isso que no cemitério das empresas falidas abundam as lápides com apelidos "Palpite" e "in memorian" que rezam assim: "Não correu bem. Foi azar". Não foi.

Um dos pilares para ter êxito no negócio é a formação. A do empreendedor e dos seus colaboradores. A aprendizagem é um processo contínuo e o conhecimento é a forma mais eficiente de minorar os riscos. O tema de capa desta edição do IN aborda o tema do potencial humano e a importância de apetrechar as equipas com competências que as tornem competitivas, inovadoras e adaptáveis às novas exigências do mercado. Formar equipas, com base nestes pressupostos, significa ter uma espécie de consciência crítica colectiva numa empresa. Não só para detectar os erros, mas sobretudo para indicar os caminhos possíveis, com base em factos e em análises prospectivas.

Um plano de negócios é a estrutura. A sua concretização só é possível com a existência
de financiamento ou capitais próprios e os dois são requisitos decisivos para lançar uma empresa. Mas, por muito coerente que seja todo este processo, a sua execução depende das pessoas. E aqui não dever haver margem para palpites, porque o sucesso é fruto do conhecimento. Os palpites, esses, só dão azar.




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