Opinião
O PS e a feiticeira
O PS não casou com uma feiticeira. Por isso ela não pode, com um simpático torcer do nariz, transformar faltas de imaginação em ideias felizes, Forrest Gump em Einstein, derrotas maiores em vitórias menores.
O PS não casou com uma feiticeira. Por isso ela não pode, com um simpático torcer do nariz, transformar faltas de imaginação em ideias felizes, Forrest Gump em Einstein, derrotas maiores em vitórias menores.
O PS comprou uma vassoura mágica mas não a soube utilizar para varrer o Estado e agora ela já nem lhe serve como um símbolo. O PS trocou o seu punho fechado por uma esfregona reciclada. Está a precisar de anti-depressivos porque sente que, daqui a uma semana, pode muito bem passar a ser uma dona de casa com uma máquina de lavar roupa avariada.
Sabe-se que há muitas contabilidades eleitorais: o número de câmaras conquistadas, a percentagem global ou mesmo quantos presidentes são da cor ideal. Mas há contas que são impossíveis de maquilhar. Quem perder as principais câmaras, as que são verdadeiros ministérios sem esse nome, vai levar uma vassourada nos neurónios.
O PS, por alguma razão, já aposta em Bárbara Guimarães e no seu incógnito marido como candidatos a Lisboa. Branca de Neve todos conhecem, os sete personagens que gravitam à sua volta ninguém tem a mínima noção de quem são. As autárquicas podem ser o churrasco de Sócrates. Onde ele não é o sujeito, mas o objecto. Mas, enfim, tudo é uma questão de feitiçaria partidária.