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O PS do carácter e dos caracteres

Há dois PS. O que quer colocar um adesivo na função pública e o que diz que tem uns modestos 38.760 caracteres de ideias para uma Câmara que é um Ministério. Sabe-se que, na política, as ideias não se podem resumir em caracteres mas sim em carácter.

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Por exemplo quando o Governo avança contra o «monstro» orçamental estatal não poderá depois esquivar-se à batalha final. Ou há carácter ou há caracteres típicos de quem é aluno do «princípio de Peter». Quando quem gosta de pensar que tudo se resolve através da imagem diz que o problema do trânsito se resolve em Lisboa com a CRIL, porque assim os carros atravessam a capital, o PS muda.

Porque não há caracteres disponibilizados por 500 técnicos que questionem sequer porque é que a CRIL passa a vida a atentar contra um monumento de manifesto interesse cultural na cidade, o Aqueduto das Águas Livres. Distracção? Talvez não seja essa a pergunta que o PS que se candidata a Lisboa queira responder. Questões como essa não devem ser postas a quem se elogia, por ter sido elogiado por aqueles que elogiou por o terem elogiado. O PS com carácter precisa de ser firme. O PS com caracteres contenta-se com um espelho. É esse o verdadeiro dilema que Sócrates tem pela frente.

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