Opinião
Murdoch pondera, finalmente, dividir a News Corp ao meio
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1.Murdoch pondera, finalmente, dividir a News Corp ao meio
Ao longo de décadas os acionistas da News Corp pediram diversas vezes a Rupert Murdoch que vendesse alguns dos seus jornais ingleses e se concentrasse na televisão. O magnata resistiu sempre, diz-se que por razões emocionais, o que é pouco: os jornais revestiram o seu império de um tipo de prestígio que nunca viria da televisão Fox nem dos estúdios de cinema da 20th Century Fox. Mas no último ano a pressão tornou-se difícil de aguentar.
O Wall Street Journal publicou ontem que Murdoch avalia a divisão do grupo em duas empresas, separando a área editorial do entretenimento. O negócio dos jornais e editoras rendeu 367 milhões de euros, uma fração dos 3.367 milhões de lucro do grupo nos 9 meses terminados em março. Período em que o escândalo das escutas do News of The World custou 300 milhões de euros - e o processo vai continuar na justiça. A preocupação de Murdoch é como reter o controlo das duas operações se a ideia avançar.
2. Microsoft
Depois da apresentação do eventual futuro rival dos Android e iPad no mercado dos tablets, a Microsoft é notícia por comprar a rede social Yammer. O preço - 1.200 milhões de dólares, 962 milhões de euros - é o menos para uma empresa com uns bolsos tão fundos. A Yammer é tida como "o Facebook para as empresas", alegando possuir 5 milhões de utilizadores corporativos. A dupla ofensiva é um sinal sério para a Google: a Microsoft não é um osso mole de roer como foi a Yahoo!
3. Angela Merkel
"Enquanto for viva, não haverá responsabilidade partilhada na dívida", disse ontem a chanceler alemã em mais um sinal da sua intransigência, misturada com admirável arrogância política. Sinal, também, de nervosismo: em matéria de euro, a Alemanha já não fala a uma só voz e, pior, Angela Merkel enfrenta amanhã na cimeira europeia um bloco de países determinado em colocar em marcha políticas alternativas à asfixia económica.
"Tópicos" é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Consulte e saiba mais em www.negocios.pt
Ao longo de décadas os acionistas da News Corp pediram diversas vezes a Rupert Murdoch que vendesse alguns dos seus jornais ingleses e se concentrasse na televisão. O magnata resistiu sempre, diz-se que por razões emocionais, o que é pouco: os jornais revestiram o seu império de um tipo de prestígio que nunca viria da televisão Fox nem dos estúdios de cinema da 20th Century Fox. Mas no último ano a pressão tornou-se difícil de aguentar.
O Wall Street Journal publicou ontem que Murdoch avalia a divisão do grupo em duas empresas, separando a área editorial do entretenimento. O negócio dos jornais e editoras rendeu 367 milhões de euros, uma fração dos 3.367 milhões de lucro do grupo nos 9 meses terminados em março. Período em que o escândalo das escutas do News of The World custou 300 milhões de euros - e o processo vai continuar na justiça. A preocupação de Murdoch é como reter o controlo das duas operações se a ideia avançar.
2. Microsoft
Depois da apresentação do eventual futuro rival dos Android e iPad no mercado dos tablets, a Microsoft é notícia por comprar a rede social Yammer. O preço - 1.200 milhões de dólares, 962 milhões de euros - é o menos para uma empresa com uns bolsos tão fundos. A Yammer é tida como "o Facebook para as empresas", alegando possuir 5 milhões de utilizadores corporativos. A dupla ofensiva é um sinal sério para a Google: a Microsoft não é um osso mole de roer como foi a Yahoo!
3. Angela Merkel
"Enquanto for viva, não haverá responsabilidade partilhada na dívida", disse ontem a chanceler alemã em mais um sinal da sua intransigência, misturada com admirável arrogância política. Sinal, também, de nervosismo: em matéria de euro, a Alemanha já não fala a uma só voz e, pior, Angela Merkel enfrenta amanhã na cimeira europeia um bloco de países determinado em colocar em marcha políticas alternativas à asfixia económica.
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