Opinião
Lucro da Burberry a cair: choque na indústria do luxo!
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1. Lucro da Burberry a cair: choque na indústria do luxo!
A indústria da moda entrou em choque. A Burberry avisou os acionistas para uma quebra acentuada nos lucros trimestrais. Seria notícia quase rotineira no atual contexto não fosse dar-se o caso deste grupo internacional de artigos de luxo vir há anos a desafiar as regras com desempenhos trimestrais sempre a melhorar. O anúncio da quebra atirou ontem as ações abaixo: da manhã para a tarde a Burberry passou a valer menos 18% na bolsa de Londres. Os analistas consideram o caso como o primeiro grande desapontamento no setor das marcas de luxo. O problema não está diretamente ligado à crise na Europa, mas sim ao abrandamento no mercado chinês. A Burberry diz que tudo se precipitou num curto período: nas últimas 10 semanas o consumo estagnou e nas últimas 2 ou 3 começou mesmo a cair. O mercado chinês triplicara de valor nos últimos 5 anos. A Burberry é a primeira das grandes marcas de luxo a sofrer, mas não será a última.
2. Philips
O grupo Philips Electronics previa poupar 800 milhões de euros, mas a crise veio forçá-la a refazer os planos. O objetivo do corte nas despesas passou para os 1.100 milhões. O emprego é o grande financiador da poupança: a Philips vai eliminar mais 2.200 postos de trabalho, a somar aos 4.500 anteriormente decididos. Frans van Houten defende que o sacrifício desses 6.700 funcionários permitirá "cumprir os objetivos" para 2013, "apesar dos ventos contra".
3. iPhone
Cinco anos depois do lançamento da primeira geração de iPhones, o aparelho da Apple surge como milagreiro. A JP Morgan acha que as vendas da versão 5 - que deverá chegar ao mercado americano com um preço de 600 dólares (467 euros) - poderá ter um impacto direto no PIB dos EUA da ordem dos 0,25 a 0,5 pontos percentuais. O CFO da JP Morgan, Michael Feroli, acrescentou que "os últimos factos reforçam a consistência da projeção". É obra.
"Tópicos" é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Consulte e saiba mais em www.negocios.pt
A indústria da moda entrou em choque. A Burberry avisou os acionistas para uma quebra acentuada nos lucros trimestrais. Seria notícia quase rotineira no atual contexto não fosse dar-se o caso deste grupo internacional de artigos de luxo vir há anos a desafiar as regras com desempenhos trimestrais sempre a melhorar. O anúncio da quebra atirou ontem as ações abaixo: da manhã para a tarde a Burberry passou a valer menos 18% na bolsa de Londres. Os analistas consideram o caso como o primeiro grande desapontamento no setor das marcas de luxo. O problema não está diretamente ligado à crise na Europa, mas sim ao abrandamento no mercado chinês. A Burberry diz que tudo se precipitou num curto período: nas últimas 10 semanas o consumo estagnou e nas últimas 2 ou 3 começou mesmo a cair. O mercado chinês triplicara de valor nos últimos 5 anos. A Burberry é a primeira das grandes marcas de luxo a sofrer, mas não será a última.
2. Philips
O grupo Philips Electronics previa poupar 800 milhões de euros, mas a crise veio forçá-la a refazer os planos. O objetivo do corte nas despesas passou para os 1.100 milhões. O emprego é o grande financiador da poupança: a Philips vai eliminar mais 2.200 postos de trabalho, a somar aos 4.500 anteriormente decididos. Frans van Houten defende que o sacrifício desses 6.700 funcionários permitirá "cumprir os objetivos" para 2013, "apesar dos ventos contra".
3. iPhone
Cinco anos depois do lançamento da primeira geração de iPhones, o aparelho da Apple surge como milagreiro. A JP Morgan acha que as vendas da versão 5 - que deverá chegar ao mercado americano com um preço de 600 dólares (467 euros) - poderá ter um impacto direto no PIB dos EUA da ordem dos 0,25 a 0,5 pontos percentuais. O CFO da JP Morgan, Michael Feroli, acrescentou que "os últimos factos reforçam a consistência da projeção". É obra.
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