1. Itinerância mais barata dentro da União Europeia
A União Europeia registou ontem duas vitórias - ainda que uma delas possa ter curta duração. Começando por esta: as companhias aéreas americanas desistiram da acção legal contra a lei da UE sobre as emissões de carbono em voos de e para a Europa.

Mas o assunto fica apenas adiado: a associação americana dos transportes aéreos retirou porque, tendo marcado a agenda, fica a aguardar uma solução pela via diplomática. A comissária europeia para o clima, Connie Hedegaard, está em Washington para discutir o assunto. Já a outra vitória é mais duradora e importante para os consumidores europeus: a itinerância vai ficar mais barata a partir de julho, quando entrarem em vigor novas tarifas máximas para o "roaming".

As "telecoms" serão obrigadas a baixar o preço tanto das chamadas como dos dados para os seus clientes em trânsito pela União. E no caso dos dados, vai fazer toda a diferença.



2. Mario Monti
Meia semana bastou para o primeiro-ministro italiano passar do pessimismo ao optimismo. Depois de no fim de semana se ter manifestado preocupado com as finanças espanholas e a eventual propagação ao seu país, ontem minimizou esse risco e disse ter a certeza que Espanha está no bom caminho da consolidação orçamental. Monti mais disse acreditar que a crise da dívida da zona euro está perto do fim. O mesmo não se pode dizer da dívida ela própria.



3. Facebook
A ideia de que Mark Zuckerberg é o mago tecnológico que despreza a parte financeira é um mito. O presidente do Facebook está de visita à China com a sua noiva, Priscilla Chan (de origem chinesa). O Facebook ainda está banido na China e desbloquear a situação terá significativo impacto na confiança dos investidores. Ora, o processo de patentes movido pela Yahoo! vai ter custos. A verdade é que Zuckerberg não descura nenhum detalhe que possa optimizar o encaixe.



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