Opinião
Hollande escolhe um germanófilo para atrasar o passo a Merkel
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1. Hollande escolhe um germanófilo para atrasar o passo a Merkel
Um raio atingiu ontem o avião que transportava François Hollande, provocando o atraso no encontro com a chanceler alemã Angela Merkel.
Muitos gostariam de ver nos céus um sinal profético de que a França iria obrigar a Alemanha a mudar de rumo, mas há sinais mais terrenos de que assim não será. Por exemplo, a nomeação do primeiro ministro. Minutos antes de entrar para o avião Hollande indicava para o cargo Jean-Marc Ayrault, um dos dois nomes apontados como favoritos (o outro era o da líder do Partido Socialista francês, Martine Aubry, filha de Jacques Delors).
Ora, Ayrault - que deixa a presidência da câmara de Nantes - é um germanófilo. Ex-professor de alemão e conhecedor profundo da cultura alemã, já fora importante para estabelecer a ponte entre Hollande e a hostil Merkel. Com o presidente francês apostado na renegociação do tratado, Ayrault é o homem ideal para conseguir que a Alemanha atrase o passo.
2. Facebook
Faltam dois dias para que a Facebook surja cotada no Nasdaq debaixo do "ticker" FB. A documentação é finalizada na noite de amanhã e nela a empresa definirá o preço final de cada ação. Mas ontem subiu o preço para o intervalo entre 34 e 38 dólares - um aumento de 6 e 3 dólares no mínimo e máximo. Golpe de marketing ou resposta ao interesse dos investidores, agora tanto faz. Veremos sexta feira se fica ou não a valer 100.000 milhões de dólares.
3. Coty
A guerra nos cosméticos conheceu novo episódio: a Coty bateu com a porta. A Avon esteve ontem a perder 14% da cotação depois daquela ter anunciado que retirava a oferta de compra no valor de 8.360 milhões de euros. E é provável que fique a valer menos que em abril, quando a Coty surgiu disposta a resgatá-la dos escândalos. Na semana passada subira a oferta mas a Avon respondeu como sempre, pedindo mais tempo. Esgotou-se na segunda-feira.
"Tópicos" é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Consulte e saiba mais em www.negocios.pt
Um raio atingiu ontem o avião que transportava François Hollande, provocando o atraso no encontro com a chanceler alemã Angela Merkel.
Muitos gostariam de ver nos céus um sinal profético de que a França iria obrigar a Alemanha a mudar de rumo, mas há sinais mais terrenos de que assim não será. Por exemplo, a nomeação do primeiro ministro. Minutos antes de entrar para o avião Hollande indicava para o cargo Jean-Marc Ayrault, um dos dois nomes apontados como favoritos (o outro era o da líder do Partido Socialista francês, Martine Aubry, filha de Jacques Delors).
2. FacebookFaltam dois dias para que a Facebook surja cotada no Nasdaq debaixo do "ticker" FB. A documentação é finalizada na noite de amanhã e nela a empresa definirá o preço final de cada ação. Mas ontem subiu o preço para o intervalo entre 34 e 38 dólares - um aumento de 6 e 3 dólares no mínimo e máximo. Golpe de marketing ou resposta ao interesse dos investidores, agora tanto faz. Veremos sexta feira se fica ou não a valer 100.000 milhões de dólares.
3. Coty
A guerra nos cosméticos conheceu novo episódio: a Coty bateu com a porta. A Avon esteve ontem a perder 14% da cotação depois daquela ter anunciado que retirava a oferta de compra no valor de 8.360 milhões de euros. E é provável que fique a valer menos que em abril, quando a Coty surgiu disposta a resgatá-la dos escândalos. Na semana passada subira a oferta mas a Avon respondeu como sempre, pedindo mais tempo. Esgotou-se na segunda-feira.
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