1. Empresas europeias estão a negociar melhor
Em termos de bons negócios financeiros, a Europa ultrapassou os Estados Unidos. As empresas europeias estão a conseguir melhores resultados com fusões e aquisições que as congéneres americanas.

Segundo a Towers Watson, no primeiro trimestre do ano as ações das empresas compradoras subiram 12,2% acima da média - muito melhor que os 5,1% das empresas americanas e os 1,9% das asiáticas. O relatório periódico da Towers Watson lista os negócios acima de 100.000 dólares e em que o comprador toma a maioria, registando a evolução das respectivas ações nos seis meses seguintes.

O que mudou na Europa? Primeiro, a maior atenção das empresas europeias aos recursos humanos. Mas principalmente o medo: ninguém quer perder demasiado dinheiro e por isso os níveis de rigor na avaliação subiram. Ou seja: os executivos europeus aprenderam a dizer não.



2. PHILIPS
A Philips informou ontem que vai interromper a fabricação de televisores. O motivo vem do Oriente: a concorrência asiática é feroz. A política de saldos levou mesmo, segundo analistas, à destruição do mercado. Beneficiando de moedas fracas e modelos de produção otimizados, a Sony e especialmente as sul-coreanas Samsung e LG atiram pela borda fora o derradeiro fabricante europeu de televisores.



3. PARMALAT
Quatro dos maiores bancos do mundo foram ontem absolvidos das acusações no caso Parmalat. O tribunal de Milão desconsiderou a alegação de falha na prevenção da fraude que levou ao colapso daquele grupo em 2003. Citigroup, Morgan Stanley, Deutsche Bank e Bank of America - bem como alguns funcionários diretamente envolvidos - ficam ilibados e a acusação "perde" os 120 milhões de euros que pretendia recuperar através da ação. Azar.



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