Opinião
Bull & Bear: Tecto (mais alto!) de dívida
À vigésima terceira hora, e depois de muita negociação, os principais atores da cena política norte-americana conseguiram chegar a acordo para a suspensão do tecto da dívida pública.
Tecto (mais alto!) de dívida
À vigésima terceira hora, e depois de muita negociação, os principais atores da cena política norte-americana conseguiram chegar a acordo para a suspensão do tecto da dívida pública, cuja ultrapassagem se avizinhava e poderia pôr em causa o funcionamento regular dos serviços públicos. Embora seja uma "crise" recorrente (quem não se lembra de junho de 2011?), foi um tema que condicionou e muito a evolução dos preços das obrigações do Tesouro americanas (os T-Bills para finais de junho estiveram a cotar perto dos 7%), que, agora, devem ter um verão mais desafogado.
Mini S&P 500
Um índice composto pelas maiores empresas do S&P 500, todas com algum tipo de exposição visível à "buzzword" do momento, inteligência artificial, teria gerado uma rendibilidade, desde o início do ano, em redor dos 50%... Esta contrasta, de forma dramática, com a rendibilidade obtida pelas restantes 495 companhias, na casa dos 3%! Algo pouco sustentável e que, no passado, acabou sempre com uma forte correção dos excessos das tendências revolucionárias, não obstante o seu potencial de crescimento.
À vigésima terceira hora, e depois de muita negociação, os principais atores da cena política norte-americana conseguiram chegar a acordo para a suspensão do tecto da dívida pública, cuja ultrapassagem se avizinhava e poderia pôr em causa o funcionamento regular dos serviços públicos. Embora seja uma "crise" recorrente (quem não se lembra de junho de 2011?), foi um tema que condicionou e muito a evolução dos preços das obrigações do Tesouro americanas (os T-Bills para finais de junho estiveram a cotar perto dos 7%), que, agora, devem ter um verão mais desafogado.
Mini S&P 500
Um índice composto pelas maiores empresas do S&P 500, todas com algum tipo de exposição visível à "buzzword" do momento, inteligência artificial, teria gerado uma rendibilidade, desde o início do ano, em redor dos 50%... Esta contrasta, de forma dramática, com a rendibilidade obtida pelas restantes 495 companhias, na casa dos 3%! Algo pouco sustentável e que, no passado, acabou sempre com uma forte correção dos excessos das tendências revolucionárias, não obstante o seu potencial de crescimento.
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