1. Angela Merkel recebida por Juan Carlos I
Angela Merkel está em Madrid rodeada de seis ministros, sinal da importância que a Alemanha atribui à única economia dos PIIGS com poder de impacto sobre os ponteiros económicos da União. O Rei Juan Carlos I recebeu a chanceler alemã.

Findas as cortesias sociais da 23ª Cimeira Espanha-Alemanha no Palácio da Zarzuela, Merkel vai discutir com Zapatero as reformas na Zona Euro, ainda sem esperanças num consenso final. Há demasiados pontos de discordância entre os dois governos.

À parte, Merkel admitiu que "não temos uma crise do euro, o que temos é uma crise de endividamento em alguns Estados - e, em outros, um problema de competitividade". A chanceler disse ser obrigação de todos gastar menos do que produzimos.

Sound byte mais virado para apaziguar a oposição interna do que inspirar uma saída política para a crise - algo que nenhum líder europeu foi ainda capaz de produzir, apesar do que gasta.


2. Vodafone
Saído da Philips para a chefia da Vodafone, Gerard Kleisterlee começa por enfrentar uma crise delicada: no Egito, a empresa enviou milhares de mensagens pró-Mubarak, sendo denunciada pela população, jornais, redes sociais e blogues. Adiantará explicar que o governo egípcio tem "poderes de emergência" que lhe permitem obrigar os operadores a enviar SMS "ao povo". Foi o que a Vodafone fez.


3. News Corp.
A News Corp lançou na quarta-feira The Daily, um jornal igual a milhares já existentes no iPad, com a diferença de custar 500.000 dólares por semana enquanto os outros diluem custos por diversos formatos. Quem tem dinheiro que o gaste. E dinheiro, Rupert Murdoch tem. Fox, Wall Street Journal e News of The World tratam disso: o lucro com publicidade no trimestre passado foi ligeiramente acima do esperado.


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